Polícia Federal busca identificar membros de grupo terrorista que ameaça Bolsonaro

O grupo, denominado 'Sociedade Secreta Silvestre', teria a intenção de cometer um atentado no dia da solenidade de posse do presidente

Por Plox

17/05/2019 14h41 - Atualizado há quase 5 anos

Um grupo está sendo investigado pela Polícia Federal por ameaçar assassinar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), e possivelmente, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O órgão federal tenta descobrir a identidade dos membros desse grupo. 

Bolsonaro- Foto: Agência Brasil

Bolsonaro ainda foi alvo de ataque em setembro passado, quando estava em campanha- Foto: Agência Brasil

O grupo, denominado 'Sociedade Secreta Silvestre', teria a intenção de cometer um atentado no dia da solenidade de posse do presidente, em 1º de janeiro deste ano.  A informação foi descoberta em dezembro de 2018. Pouco tempo depois da posse, uma bomba foi encontrada pela polícia na porta de uma igreja que fica nas proximidades do Palácio do Planalto, local onde se situa o Gabinete presidencial. 

Em outra ocasião, o grupo assumiu a culpa no episódio em que dois veículos tinham sido queimados em frente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Distrito Federal, e tinha como alvo, a ministra Damares. Na ocasião, ela chegou a publicar um título em sua rede social, em que dizia que estava “andando no Vale da Morte”. O grupo afirmou que o próximo seria o ministro Salles. A Polícia Federal descreveu as ações da Sociedade Secreta Silvestre como “extremamente graves” pelo fato de eles terem se valido de explosivos, além de qualificar esses procedimentos como “atos criminosos”.

Não foi a primeira vez que Bolsonaro era alvo de ataque. No dia 6 de setembro do ano passado, quando estava em campanha presidencial por Juiz de Fora, em Minas Gerais, o pesselista foi atacado com uma faca pelo militante Adélio Bispo, ex-filiado ao PSOL. Bolsonaro foi operado três vezes na região abdominal, sendo a mais recente, em janeiro. Adélio chegou a ficar preso, mas foi considerado pela Justiça como semi-imputável, porque os laudos apresentados demonstraram que ele é portador de transtornos mentais.

Atualizada às 19h09

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