Governo do RS propõe construção de quatro cidades provisórias para desabrigados
Plano visa abrigar moradores das cidades mais afetadas pelas enchentes no estado
Por Plox
17/05/2024 07h27 - Atualizado há 11 meses
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), anunciou na quinta-feira (16) a possibilidade de construir quatro cidades provisórias para abrigar as vítimas das enchentes que afetaram mais de 2 milhões de pessoas no estado. O objetivo é oferecer um lar temporário para os desabrigados, especialmente nas cidades de Porto Alegre, Guaíba, Canoas e São Leopoldo.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, Souza detalhou o plano: “Teremos espaço para crianças e pets. Lavanderia coletiva. Cozinha comunitária. Dormitórios e banheiros. Isso nesse período em que as pessoas ainda necessitarão desse apoio.”

Desafios e prioridades
Até a sexta-feira (17), o governo estadual pretende concluir o descritivo das estruturas temporárias necessárias. “É mais rápido contratar um serviço de montagem dessas estruturas. É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas”, explicou Souza.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), destacou a gravidade da situação em entrevista à Folha de S.Paulo, enfatizando que a promoção de moradia para 15 mil desabrigados é um dos maiores desafios. “Não há imóveis disponíveis para todos serem realocados”, afirmou Melo, ressaltando a urgência de encontrar soluções habitacionais.
Impacto das enchentes
As enchentes no Rio Grande do Sul causaram devastação em diversas áreas, resultando na perda total de bens para muitos moradores. Em Rio Pardo, por exemplo, um morador relatou ter perdido todos os seus móveis, ilustrando a magnitude do desastre.