Defesa de Collor solicita inclusão de fisioterapeuta em tratamento durante prisão domiciliar

Advogados do ex-presidente alegam que sessões de fisioterapia são fundamentais no tratamento da Doença de Parkinson, que acomete Fernando Collor

Por Plox

17/05/2025 11h46 - Atualizado há 1 dia

A defesa do ex-presidente Fernando Collor apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido formal para que profissionais de fisioterapia passem a integrar a equipe médica que o acompanha durante o período de prisão domiciliar.


Imagem Foto: Agência Brasil


Segundo os advogados, o tratamento de Collor inclui o controle da Doença de Parkinson, condição de saúde que o acomete, e que exige sessões regulares de fisioterapia como parte essencial do acompanhamento clínico. De acordo com o pedido, um relatório médico teria recomendado não apenas a continuidade dessas sessões, mas também a prática regular de pilates pelos próximos seis meses.



Na petição, a defesa solicita autorização expressa para que essas visitas de fisioterapeutas, devidamente registrados no Conselho Regional de Fisioterapia, ocorram dentro dos termos definidos para a equipe médica, justificando a urgência e a importância dessa inclusão para a recuperação do ex-presidente.


\"O custodiado requer a Vossa Excelência, respeitosamente, autorização expressa para que as essenciais visitas de sua equipe médica incluam, também, visitas de fisioterapeutas devidamente registrados no Conselho Regional de Fisioterapia\", destacou a defesa.


Fernando Collor está em prisão domiciliar desde o início de maio, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. A medida foi tomada após sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção e outros ilícitos investigados na operação Lava Jato.


Além da prisão domiciliar, Moraes estabeleceu uma série de condições rigorosas: o ex-presidente deve usar tornozeleira eletrônica, instalada como pré-requisito para sua liberação do sistema prisional; o passaporte foi suspenso, impedindo-o também de obter um novo; e as visitas estão restritas a advogados devidamente constituídos, familiares, equipe médica e demais pessoas previamente autorizadas pelo STF.



Essas medidas vêm sendo acompanhadas por relatórios semanais emitidos pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, que detalham todas as informações relativas ao monitoramento eletrônico do ex-presidente, conforme determinação do Supremo.


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