Extra

Ativista bolsonarista presa pela PF é transferida para penitenciária

17/06/2020 às 19:52 por Redação Plox

Sara Fernanda Giromini, conhecida como "Sara Winter", tida como líder do movimento "300 do Brasil", foi transferida na tarde desta quarta-feira (17) para a Penitenciária Federal de Brasília-DF. Ela estava detida desde a última segunda-feira (15), em prisão temporária, na sede da Polícia Federal. 

Ainda nesta quarta-feira, uma denúncia foi feita por parte do Ministério Público Federal (MPF) contra a ativista por injúria e ameaça contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Prisão

A ativista bolsonarista Sara Fernanda Giromini, conhecida como “Sara Winter”, foi presa na manhã dessa segunda-feira (15), aqui em Brasília-DF, pela Polícia Federal. Além de Sara, outras 5 pessoas foram presas. Todos são investigados pela realização de atos considerados antidemocráticos. 

A prisão temporária foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O inquérito está no STF pois também investiga a participação de deputados federais nos atos, que têm foro privilegiado. O pedido das prisões preventivas foi feito pela Procuradoria Geral da República na última sexta-feira (12). 

102671873 1398617590348684 8374855110916840805 o Foto: Reprodução/Redes Sociais
 

Sara Winter é líder do movimento “300 do Brasil”, que até este fim de semana havia organizado um acampamento aqui na esplanada. No pedido para o desmantelamento do acampamento, o Ministério Público do Distrito Federal referiu-se ao movimento como sendo uma milícia armada. 

As outras 5 pessoas também teriam ligação com o movimento. 

Os 300 do Brasil se consideram uma militância organizada de direita e realiza manifestações em apoio ao presidente da república Jair Bolsonaro. 

{"preview_thumbnail":"/sites/default/files/styles/video_embed_wysiwyg_preview/public/video_thumbnails/z6-fwJIuKbY.jpg?itok=X2448r-r","video_url":"https://www.youtube.com/watch?v=z6-fwJIuKbY","settings":{"responsive":1,"width":"854","height":"480","autoplay":0},"settings_summary":["Embedded Video (Responsivo)."]}

A investigação acusa Sara e as outras 5 pessoas de organizar e captar recursos para atos que ferem a democracia e também a Lei de Segurança Nacional. 

A advogada de Sara, Renata Tavares, disse que se trata de uma prisão política e que irá impetrar um habeas corpus.

Compartilhar a notícia

V e j a A g o r a