Atividades partidárias de deputados favoráveis à Previdência são suspensas pelo PDT

A suspensão é temporária e definição deve ocorrer em até 60 dias

Por Plox

17/07/2019 13h25 - Atualizado há quase 5 anos

Os oito deputados federais que desobedeceram a orientação do PDT e votaram favoráveis ao texto-base da reforma da Previdência semana passada, começam a ser avaliados pela legenda. Nesta quarta-feira, 17 de julho, o partido abriu um processo para analisar a penalidade aos parlamentares, mas já adiantou que eles ficarão suspensos das atividades da sigla até que se encerre o resultado definitivo da punição, num prazo de até 60 dias.

Tábata Amaral

Tábata Amaral é uma dos que votou favorável ao texto-base da reforma da Previdência, contrariando o PDT- Foto: Agência Câmara

Os deputados suspensos são Tabata Amaral (SP), Subtenente Gonzaga (MG), Gil Cutrim (MA), Marlon Santos (RS), Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Silvia Cristina (RO) e Jesus Sérgio (AC). Com a suspensão temporária, os parlamentares não podem usar a sigla do partido e nem  podem representar o PDT nas direções estadual e nacional no Congresso, conforme o presidente da sigla , Carlos Lupi. Entre as penalidades, os pedetistas ‘desobedientes’ podem receber uma advertência e o mais grave é serem expulsos da legenda. “Como o processo não está esgotado, tem o segundo turno, e nós acreditamos que o ser humano é o único ser vivo capaz de evoluir, quem sabe alguns evoluem, ouçam o que está se fazendo de maldade com a base da sociedade que ganha até R$ 3 mil, R$ 2,5 mil, voltem atrás e voltem para o partido. É claro que a situação de qualquer um dos oito que voltar atrás nessa posição equivocada inicialmente será considerada como uma forte opção pelo partido”, ressaltou Lupi.

Atualizada às 14h28
 

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