Dupla é condenada por matar homem em bar de Ipatinga

Crime ocorreu em julho de 2024 e foi motivado por ciúmes; vítima foi executada diante de testemunhas

Por Plox

17/07/2025 08h16 - Atualizado há 2 dias

O Tribunal do Júri de Ipatinga, no Vale do Aço, foi palco nesta terça-feira (15) da condenação de dois homens pelo assassinato de Amós Celestino da Silva, ocorrido no bairro Cidade Nobre em julho de 2024. A vítima foi executada a tiros dentro de um bar, após ser perseguida e encurralada por uma dupla armada. O motivo do crime, de acordo com as investigações, seria um possível caso extraconjugal envolvendo a companheira de um dos réus.


Imagem Foto: Divulgação


O julgamento, realizado no plenário da Câmara Municipal, contou com a condução do Conselho de Sentença, que acolheu a acusação do Ministério Público de Minas Gerais. O MP sustentou que o homicídio foi praticado por motivo torpe, com risco para outras pessoas e utilizando recurso que impossibilitou a defesa da vítima.



Na tarde do dia 10 de julho do ano passado, Amós percebeu que estava sendo seguido por dois indivíduos em uma motocicleta. Buscando escapar da ameaça, ele correu até um bar próximo na tentativa de se proteger. Mesmo com o gesto de rendição, os agressores invadiram o local e dispararam diversas vezes. O crime foi testemunhado por clientes e funcionários, que também se viram em situação de perigo iminente.



Após o homicídio, os criminosos fugiram e foram localizados no dia seguinte pela Polícia Militar. Eles estavam escondidos em um hotel em Guanhães, município situado na região Leste do estado. Identificados como Fernando Carvalho de Lima, de 41 anos, e Juliano Rodrigues da Silva, de 36, os dois confessaram o assassinato durante o interrogatório.


Durante o julgamento, a Promotoria apontou que Juliano teve envolvimento secundário, funcionando como comparsa. Com isso, as penas foram distintas: Fernando foi condenado a 33 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, enquanto Juliano recebeu uma pena de 20 anos, também em regime fechado. Ambos seguirão encarcerados, cumprindo a sentença imposta pela Justiça.


\"Mesmo após o gesto de rendição da vítima, os criminosos entraram no local e atiraram várias vezes\", destacou o Ministério Público na acusação.

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