Tratado global contra plásticos é rejeitado por maioria dos países

O primeiro esforço global para estabelecer um tratado internacional contra a poluição por plásticos foi rejeitado pela maioria das nações participantes, marcando um impasse nas negociações realizadas em Genebra, na última quarta-feira (13).

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Após quase três anos e nove dias de discussões intensas, o rascunho apresentado por Luis Vayas Valdivieso, diplomata que preside os debates, foi considerado insatisfatório por grande parte das delegações presentes. O texto de síntese não foi aceito como base de negociação, levando à rejeição a apenas trinta horas do encerramento oficial da rodada.

Entre os países que manifestaram oposição ao esboço estão Colômbia, Chile, México, Panamá, Canadá e membros da União Europeia. Pequenas ilhas do Pacífico também se posicionaram contra o documento, defendendo uma proposta mais rigorosa e ambiciosa.

A Colômbia, uma das vozes mais ativas na defesa de medidas mais firmes, classificou o rascunho como “inaceitável”. Especialistas da ONU reforçam que, se implementadas de forma eficaz, ações voltadas ao combate à poluição por plásticos poderiam reduzir em até 80% sua presença no meio ambiente.

Agora, os países precisarão retomar as negociações para tentar construir um novo texto que atenda aos interesses e expectativas da maioria, mantendo como foco a urgência de enfrentar a crescente crise ambiental causada pelos resíduos plásticos.