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    Homem mais alto do Brasil vai amputar perna por causa de infecção

    Ninão não consegue andar e nem ficar de pé após ser diagnosticado com osteomielite

    Por Plox

    17/09/2021 20h28 - Atualizado há mais de 2 anos

    O homem considerado mais alto do Brasil vai amputar a perna direita por conta de uma infecção. Joelison Fernandes da Silva, de 36 anos, popularmente conhecido como Ninão, tem 2,37 metros e não consegue ficar de pé, e muito menos andar.

    O paraibano pesa mais de 200 Kg e está se locomovendo de cadeira de rodas. Ele comentou sobre o desafio que está passando na casa onde mora em Assunção, no Sertão da Paraíba. “A maior dificuldade agora é a locomoção por dentro da casa”.

    De acordo com os médicos, há cerca de quatro anos e meio Ninão foi diagnosticado com osteomielite. Porém, ele já sofre com os sintomas da doença há cerca de 10 anos. A infecção causa muita dor, sendo ela o principal sintomas, e ataca os ossos.

    “Eu não sabia o que era. Fui diagnosticando quando já tava muito avançado [o comprometimento da perna]”, revelou.

    Foto: Joelison Fernandes da Silva/Arquivo pessoal

     

    Após passar três meses internado, Ninão recebeu uma recomendação médica de amputação da perna, mas ele voltou para casa em uma cadeira de rodas. O objetivo era a busca de outras opiniões médicas. A forma que ele escolheu para enfrentar o problema não lhe dava uma melhor qualidade de vida e ele, junto com a família, optou pela cirurgia.

    “É uma decisão dura e dolorosa, mas pra eu ter uma vida normal, é mais fácil andar com prótese do que com o pé. A gente decidiu fazer a amputação com a esperança de uma vida melhor, de voltar andar caminhar, andar, trabalhar, que era o que eu fazia antes. [...] Eu era muito feliz com isso”, desabafou.

    Por conta da dificuldade de locomoção, Ninão precisou para de trabalhar, o que atrapalha no tratamento contra a infecção, já que os gastos mensais com remédios são de aproximadamente R$ 500, quase metade da renda da família.

    Foto: Ninão/Divulgação

     

    Ao passar a andar de cadeira de rodas ele não conseguiu mais trabalhar.  Antes ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país.

    “Sofri, sofri muito. Passei 21 anos da minha vida num sítio porque tinha vergonha vir na cidade. O povo olhava. Parei de estudar também devido a isso”, lembrou Ninão que é natural de Taperoá.

    Com 14 anos ele descobriu o gigantismo quando media 1,95 metro. Ele teve a opção de fazer uma cirurgia para parar o crescimento, mas não fez por medo dos riscos do procedimento. Há quatro anos ele parou de crescer com a ajuda de remédios.
     

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