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Saúde
Pesquisadores da UFMG testam medicamento para disfunção erétil baseado em veneno de aranha
A nova substância, originária do veneno da aranha armadeira, promete tratamento eficaz até mesmo para hipertensos e diabéticos graves.
18/09/2023 às 02:03por Redação Plox
18/09/2023 às 02:03
— por Redação Plox
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Originária de uma pesquisa que teve início há mais de duas décadas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a molécula sintética peptídeo BZ371A promete revolucionar o tratamento da disfunção erétil. Ela foi inspirada na ereção involuntária e dolorosa, o priapismo, resultante do veneno da aranha Phoneutria nigriventer, comumente chamada de aranha armadeira. Com efeitos promissores, a substância já passou para a fase de testes em seres humanos após a venda de sua patente para uma empresa farmacêutica.
Conhecida popularmente como aranha da bananeira ou armadeira, ela é uma das espécies mais tóxicas do mundo (Rodrigo Tetsuo Argenton )
Entendendo o potencial da substância
Este avanço notável foi divulgado pela UFMG recentemente, destacando a periculosidade da aranha armadeira, uma das mais tóxicas do planeta. O veneno e os seus efeitos foram minuciosamente estudados pelos cientistas da UFMG, sob a liderança da professora Maria Elena de Lima. Maria Elena ressalta a riqueza da biodiversidade brasileira, afirmando que este é apenas um exemplo do vasto potencial ainda a ser explorado.
Avanços e resultados empolgantes
Após a venda da patente à Biozeus Biopharmaceutical, o peptídeo superou a fase 1 de testes clínicos, comprovando sua não toxicidade em humanos. Os ensaios demonstraram uma vasodilatação eficaz com o aumento do fluxo sanguíneo local, facilitando a ereção. Isso representa uma luz no fim do túnel para aqueles que enfrentam contraindicações com os medicamentos tradicionais disponíveis no mercado, como Viagra e Cialis.
Próximas etapas e perspectivas
A Biozeus se prepara para a fase 2 dos ensaios, que incluirá homens que passaram por prostatectomia. Paulo Lacativa, diretor executivo da empresa, reforça o potencial do medicamento no tratamento do câncer de próstata, dando esperança para muitos que adiam a cirurgia devido a preocupações relacionadas à disfunção erétil. Se bem-sucedido, este medicamento será um marco na inovação farmacêutica nacional, com repercussões globais.
Possibilidades para o tratamento feminino
O fármaco também pode ser revolucionário para mulheres. Cerca de 40% delas enfrentam algum tipo de disfunção sexual, e a nova substância, já testada em mulheres, pode ser a resposta para um tratamento eficaz.
Alertas e cuidados
Apesar dos avanços, é crucial ressaltar que o veneno da aranha armadeira pode causar efeitos indesejados. Maria Elena Lima adverte contra o priapismo, uma condição que pode levar à necrose do pênis. Portanto, a picada da aranha não deve ser usada como alternativa de tratamento.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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