Ipatinga sedia Seminário de Educação Inclusiva com palestra de especialista da USP

Na próxima quinta-feira (18), o Centro Cultural Usiminas, em Ipatinga, será palco do Seminário de Educação Inclusiva, promovido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, em parceria com o Sebrae Minas. O evento será realizado das 18h às 22h e reunirá professores, coordenadores pedagógicos e profissionais da rede municipal de ensino.

Foto: Divulgação

O seminário tem como objetivo fortalecer práticas pedagógicas inclusivas e debater os desafios enfrentados por estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras necessidades educacionais. O destaque da programação será a palestra do professor e doutor Luís Vicente Ferreira, referência na área, com o tema “Metodologias Ativas: desmitificando teorias e práticas baseadas em evidências científicas”.

Doutor em Educação pela USP, Ferreira também possui formação em Medicina, com especialização em Saúde Pública e Neurociências Aplicadas à Aprendizagem. Sua experiência interdisciplinar, que une educação e saúde, já foi aplicada em projetos junto ao Ministério da Educação (MEC) e à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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Para o Sebrae Minas, a parceria reafirma o compromisso com a formação contínua dos profissionais da educação. A analista Gabriele Deboni destaca que a atualização constante e a troca de experiências são fundamentais para enfrentar os desafios da inclusão escolar. Já a secretária municipal de Educação de Ipatinga, Ana Cristina Neves Abreu, ressalta que o seminário reforça o direito de todos à aprendizagem com dignidade e respeito às singularidades.

Além das palestras, o encontro busca oferecer subsídios práticos e científicos para novas estratégias didáticas, estimulando políticas públicas consistentes e sustentáveis na área da educação inclusiva.

Segundo dados do Censo Demográfico 2022, 2,4 milhões de pessoas vivem com diagnóstico de TEA no Brasil, representando 1,2% da população. Entre elas, 760,8 mil estudantes com seis anos ou mais estão matriculados na rede pública, sendo 508 mil apenas no ensino fundamental regular. Apesar dos avanços, os índices de escolaridade entre pessoas com autismo ainda são inferiores em comparação ao restante da população, reforçando a necessidade de ações como a promovida em Ipatinga.