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Conselho de segurança da ONU avalia resolução Brasileira após ataque a hospital em Gaza

Reunião de emergência solicitada por Emirados Árabes Unidos e outros membros discutirá recente escalada de violência

17/10/2023 às 23:24 por Redação Plox

Após o ataque ao hospital em Gaza que resultou na morte de centenas de pessoas, os Emirados Árabes Unidos e outros membros do Conselho de Segurança da ONU solicitaram uma reunião de emergência. Com a presidência rotativa sob comando do Brasil neste mês, o órgão internacional está avaliando uma possível reunião para a próxima quarta-feira.

 

 

Foto; Reprodução de vídeo

 

Adiamento da votação e escalada do conflito

O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu adiar pela segunda vez a votação da resolução proposta pelo Brasil sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Apesar de inicialmente programada para segunda-feira, a votação foi postergada para terça e, mais recentemente, reagendada para quarta-feira, às 10h em Nova York. O Itamaraty alega que o adiamento se deve à necessidade de mais discussões sobre o texto.

O hospital al-Ahli Arab em Gaza, também conhecido como Al-Ma'amadani, foi atacado, causando centenas de mortes. O Ministério da Saúde local acusa Israel de ser o responsável pelo ataque aéreo ao hospital. Contudo, as Forças de Defesa de Israel atribuem a responsabilidade ao grupo Jihad Islâmico.

 

Resolução Brasileira em Pauta

O texto proposto pelo Brasil possui 11 pontos e condena os ataques promovidos pelo Hamas, além de exigir a libertação imediata de reféns civis. A resolução expressa preocupação com a situação em Gaza e insta à revogação da ordem de evacuação das áreas ao norte de Wadi Gaza. Adicionalmente, pede que todas as partes respeitem o direito internacional, ressaltando a proteção de civis e trabalhadores humanitários.

Diante da crise humanitária em Gaza, o documento solicita a provisão contínua de bens essenciais para os civis e apela para máxima contenção para evitar uma escalada maior do conflito.

 

Vozes Internacionais se Pronunciam

Riyad Mansour, observador permanente da Palestina nas Nações Unidas, fez um apelo enfático para que o órgão reconheça a situação dos civis palestinos. Já o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, insistiu que o Hamas seja reconhecido como uma organização terrorista, defendendo o direito de Israel de se proteger e reiterando a responsabilidade do grupo pelo que ocorre em Gaza.

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