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Israel intensifica ofensiva e mata chefe de comunicação do Hezbollah no Líbano
Mohammad Afif, figura-chave do grupo, foi atingido em Beirute; ataque marca nova escalada de tensões na região
17/11/2024 às 17:37por Redação Plox
17/11/2024 às 17:37
— por Redação Plox
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Mohammad Afif, chefe de relações com a imprensa do Hezbollah e conselheiro estratégico de Hassan Nasrallah, foi morto neste domingo (17) em um ataque israelense no bairro de Ras al-Nabaa, no centro de Beirute. A localização do ataque chamou a atenção por ser uma área central próxima a locais cristãos, o que difere das ações israelenses habituais, que geralmente têm como alvo os subúrbios ao sul da cidade.
Foto: Reprodução/Redes sociais
De acordo com a Al Jazeera, Afif desempenhava um papel crucial na comunicação do Hezbollah, organizando visitas de jornalistas e disseminando mensagens estratégicas do grupo. Sua morte é considerada um duro golpe na estrutura de comunicação e organização do Hezbollah.
Efeitos da ofensiva israelense O assassinato de Afif é visto como parte de uma estratégia mais ampla de Israel para enfraquecer o Hezbollah, eliminando não apenas lideranças militares, mas também figuras-chave na administração. Desde outubro de 2023, quando os conflitos na Faixa de Gaza e na fronteira norte de Israel se intensificaram, a região tem testemunhado uma escalada de ataques e retaliações.
Além do ataque em Ras al-Nabaa, outras áreas de Beirute também foram atingidas, incluindo edifícios residenciais e locais próximos a instituições religiosas. As autoridades libanesas condenaram as ações israelenses, alegando violações do direito internacional.
Impacto na estrutura do Hezbollah Líderes do Hezbollah consideram o ataque um golpe significativo, mas afirmam que ele não enfraquecerá as operações do grupo. Em comunicado, declararam que continuarão retaliando as ações israelenses e que assassinatos de figuras importantes não intimidarão suas atividades.
Contexto de escalada regional A ofensiva reflete as crescentes tensões entre Israel e o Hezbollah, que já perduram há décadas. A morte de Afif, que era peça-chave no alinhamento estratégico do grupo, sinaliza um aumento das hostilidades e ressalta o clima de instabilidade que paira sobre o Oriente Médio.
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