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Polícia
Pai e madrasta são condenados por tortura e morte de criança em Vinhedo
Justiça de SP aplica penas de 34 e 29 anos a Pedro Vitor Joseph do Prado e Camila Luiz Gomes pela morte brutal do menino de 8 anos após histórico de abusos e denúncias.
17/11/2025 às 12:38por Redação Plox
17/11/2025 às 12:38
— por Redação Plox
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O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou na última sexta-feira (14) o pai e a madrasta de um menino de 8 anos pela tortura e morte da criança, em maio de 2024, em Vinhedo (SP). As sentenças, divulgadas nesta segunda-feira (17), determinaram que o pai, Pedro Vitor Joseph do Prado, cumprirá 34 anos de prisão em regime fechado, enquanto a madrasta, Camila Luiz Gomes, foi sentenciada a 29 anos. Ambos ainda têm direito de recorrer da decisão.
O corpo da criança foi descoberto em uma residência localizada no Parque das Paineiras no dia 6 de maio de 2024
Foto: Reprodução / Redes sociais.
Penas somadas por homicídio qualificado e tortura
O júri entendeu que Pedro e Camila foram responsáveis por homicídio qualificado — considerando agravantes como crueldade, meio que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe e por tortura, cometida diversas vezes contra a criança. Dessa forma, as penas referentes a esses crimes foram somadas.
Morte e sinais de tortura
O menino foi encontrado morto em uma residência do Parque das Paineiras, em 6 de maio de 2024. A perícia inicial indicou que a morte foi causada por espancamento e, além disso, o corpo apresentava lesões antigas compatíveis com práticas contínuas de tortura.
De acordo com informações do inquérito, o Conselho Tutelar já havia sido acionado em outras ocasiões por suspeita de maus-tratos na residência da família. No dia da morte, a delegacia localizou a vítima após receber uma denúncia por volta das 11h da manhã.
O relato do investigador aponta que a criança apresentava sinais de ter sido amarrada, estava nua e tinha diversos sangramentos pelo corpo, indícios claros de tortura.
Histórico de denúncias e maus-tratos
O Conselho Tutelar informou, em nota, que recebeu denúncias relacionadas à família e acompanha o caso. O órgão declarou pesar pelo crime.
Conforme familiares relataram, o menino passou a maior parte da infância aos cuidados das tias, pois o pai esteve preso por cinco anos por roubo. A mãe teria abandonado o filho ainda pequeno.
Após cerca de um ano morando novamente com o pai, familiares destacam que a madrasta teria praticado maus-tratos por ciúmes do enteado.
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