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Famílias desabrigadas por explosão no Tatuapé receberão auxílio emergencial de R$ 1 mil
Após a explosão causada por depósito de fogos clandestino, Prefeitura de São Paulo anuncia pagamento único a cinco famílias afetadas e reforça assistência social no local.
17/11/2025 às 10:00por Redação Plox
17/11/2025 às 10:00
— por Redação Plox
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A Prefeitura de São Paulo anunciou que vai conceder um auxílio-emergencial de R$ 1 mil, em parcela única, a cinco famílias desabrigadas pela explosão na Rua Francisco Bueno, no Tatuapé, Zona Leste. O acidente, ocorrido na quinta-feira (13), destruiu casas e deixou moradores sem ter onde ficar.
Defesa Civil realiza nova inspeção no local da explosão na rua Francisco Bueno, no Tatuapé, Zona Leste de SP
Foto: Reprodução / TV Globo.
Explosão ligada a fabricação irregular de balões
A explosão aconteceu em uma residência que abrigava um depósito clandestino de fogos de artifício, usados para a produção de balões. O impacto destruiu parte da vizinhança: uma pessoa morreu carbonizada, dez vizinhos ficaram feridos e dezenas de imóveis precisaram ser interditados. Imagens de câmeras de segurança e relatos de moradores captaram o momento do acidente.
De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, o benefício será destinado às famílias de baixa renda que perderam pertences ou cujos lares foram danificados com a explosão.
No local, 13 imóveis permanecem interditados pela Defesa Civil, à espera de novas perícias para que se avalie a possibilidade de retorno dos moradores.
Assistência social e recusa de abrigos
A administração municipal informou que equipes de assistência social ficaram na área afetada durante toda a sexta (14) e o sábado (15), prestando atendimento a 20 famílias afetadas. Apesar de ofertas de acolhimento em albergues municipais, todas recusaram a alternativa de abrigo fornecida.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, colchões, cobertores, cestas básicas e kits de higiene e limpeza foram entregues às famílias desabrigadas.
Para evitar possíveis saques, agentes da Guarda Civil Metropolitana permanecem de plantão 24 horas na região.
Perícia e investigação policial continuam
Detalhes sobre a vítima fatal também foram confirmados: exames periciais do Instituto Médico Legal atestaram a identidade de Adir Mariano, de 46 anos, baloeiro e inquilino do imóvel que explodiu.
Segundo as investigações iniciais da Polícia Civil, Adir era a única pessoa dentro da casa no momento do acidente. Ele já havia sido investigado em 2011 por soltar balões com fogos de artifício, mas havia sido absolvido. No Brasil, fabricar, vender ou soltar balões pode resultar em pena de um a três anos de detenção e multa.
No momento da explosão, a esposa de Adir não estava presente. Ao retornar do trabalho, encontrou a casa destruída e prestou depoimento à polícia, afirmando não saber do armazenamento de explosivos dentro do imóvel, que estava alugado em nome da ex-esposa do irmão de Adir.
A defesa do proprietário do imóvel, Alessandro Mariano, afirmou que Adir residia na casa sem o conhecimento do locador.
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