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Polícia
Jovem de 18 anos diz ter matado padre ao ser forçado a fazer sexo
O suspeito também reconheceu que usou uma marreta e uma faca para cometer o delito
17/11/2025 às 09:11por Redação Plox
17/11/2025 às 09:11
— por Redação Plox
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Leanderson de Oliveira Júnior, de 18 anos, confessou à Polícia Civil ter assassinado o padre Alexsandro da Silva Lima, de 43 anos, no município sul-mato-grossense. Segundo o depoimento, o crime aconteceu após o jovem alegar que foi forçado a praticar sexo oral. Ele relatou ter utilizado uma marreta e uma faca durante o ataque e, em seguida, roubou o Jeep Renegade da vítima com o objetivo de vendê-lo no Paraguai. O suspeito também admitiu ter utilizado uma marreta e uma faca para perpetrar o crime
O suspeito também reconheceu que usou uma marreta e uma faca para cometer o delito
Foto: Reprodução/Divulgação
Relação entre suspeito e padre De acordo com apuração policial, Leanderson afirmou ter conhecido Alexsandro por meio de seu ex-cunhado. Conforme o relato, o padre se apresentava apenas como “Alex” e costumava abordar jovens nas proximidades de escolas, oferecendo pequenas quantias em dinheiro para encontros. O depoimento aponta ainda que Leanderson esteve na residência do sacerdote na quarta-feira (12) e voltou ao local na sexta-feira (14), já com a intenção de roubar dinheiro e o veículo. O jovem disse que o abuso aconteceu quando ficou sozinho com a vítima. Detalhes do crime e participação de terceiros Segundo o site Ligado Na Notícias, Leanderson declarou que iniciou o ataque utilizando uma marreta encontrada no imóvel e, diante da reação do padre, recorreu também a uma faca para consumar o homicídio. Após o crime, ele relatou que tomou banho no local, buscou a namorada e saiu pela cidade na companhia de um amigo de 17 anos, o qual teria chegado à casa quando a vítima já estava morta. O grupo passou por conveniências e encontrou conhecidos, seguindo em seguida até a casa de João Victor Martins Vieira, de 18 anos. Conforme a investigação, Leanderson relatou a João Victor o ocorrido e levou o jovem ao local do crime, mostrando o corpo do padre. João informou ter sugerido que buscassem uma solução, mas o grupo continuou circulando pela cidade até a madrugada seguinte. Em outro momento, duas adolescentes de 17 anos participaram da limpeza de portas e objetos, enquanto João Victor recolhia utensílios e eletrodomésticos da residência, como talheres, panelas, bebidas e ventilador.
Transporte e ocultação do corpo Após recolherem pertences, os quatro suspeitos enrolaram o corpo da vítima em um tapete, colocaram-no no porta-malas do Jeep e seguiram juntos no banco dianteiro do veículo. O trajeto teve como destino a região da Rua José Feliciano de Paiva, conhecida como Zé Tereré, onde o corpo foi abandonado. O grupo voltou à casa de João Victor, circulou por outros pontos e chegou a limpar o automóvel antes de serem localizados pela polícia, por volta das 10h de sábado. Investigação e desfecho O desaparecimento do padre chamou atenção após familiares ouvirem de uma mulher que o celular dele havia sido encontrado em um terreno baldio próximo ao IFMS. O filho dessa mulher identificou o aparelho por um símbolo religioso e relatou a circulação de um Jeep Renegade nas proximidades, à procura do celular. Policiais deslocaram-se até o local e encontraram o veículo na posse de Leanderson, João e das duas adolescentes. Enquanto uma equipe abordava o grupo, outra periciava a residência e localizava sinais de sangue e violência. Durante o interrogatório, Leanderson indicou onde estava o corpo do padre e mencionou a participação do amigo adolescente, que confirmou ter estado na casa, mas negou envolvimento direto na morte e afirmou apenas ter limpado o rosto da vítima antes de ser deixado em uma conveniência. O jovem alegou ter se recusado a ajudar na ocultação do corpo e disse acreditar que Leanderson pretendia ficar com o carro. Prisões e medidas legais Com base nos depoimentos e provas reunidas, o delegado autuou Leanderson em flagrante por latrocínio, ocultação de cadáver e fraude processual. João Victor foi preso por furto, ocultação de cadáver e fraude. O adolescente de 17 anos foi apreendido por ato infracional análogo ao crime de latrocínio, e as duas meninas, de 16 e 17 anos, foram apreendidas por atos infracionais equiparados a furto, ocultação de cadáver e fraude. A Polícia Civil solicitou a conversão das prisões em preventivas e a manutenção das medidas socioeducativas impostas aos menores de idade. O caso envolveu uma série de crimes e contou com a participação de vários jovens, incluindo menores de idade, que auxiliaram tanto no furto à residência quanto na ocultação do corpo da vítima. Com informações Ligado Na Notícia.
Acórdão do julgamento rejeita recursos de Bolsonaro e seis aliados por tentativa de golpe e determina início do prazo para cumprir penas; relator poderá manter ou determinar novas prisões.
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