Uma mulher de Irecê, no norte da Bahia, enfrentou uma situação de profunda dor após passar por um aborto espontâneo no último dia 12, no Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho.

Velório e sepultamento realizados com corpo trocado

Dois dias após o aborto, o hospital liberou o feto para que a família realizasse o velório e o sepultamento. Os familiares acreditavam estar se despedindo do bebê da maneira adequada. No entanto, eles só descobriram posteriormente que o hospital havia entregue o feto errado.

Dificuldade na identificação

A mãe relatou ter reconhecido seu filho no momento da liberação. Mesmo assim, explicou que os corpos apresentavam o mesmo tamanho e idade gestacional, o que dificultou a identificação. Segundo ela, os documentos de óbito estavam corretos, mas não houve uma checagem mais rigorosa por parte da equipe de saúde.

Exumação e novo sepultamento

Após a confirmação do equívoco, a família obteve autorização para exumar o corpo inicialmente sepultado e realizar um novo enterro — agora, com o feto correto.

Investigações em andamento

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) instaurou uma sindicância para investigar como ocorreu a troca dos corpos. Já a Polícia Civil de Irecê também apura o caso e iniciou a oitiva de testemunhas com o objetivo de esclarecer os detalhes da confusão.