Vídeo: Empresário confunde policiais com bandidos e inicia tiroteio em bairro nobre; 3 mortos

Câmeras de segurança registraram a troca de tiros

Por Plox

17/12/2023 16h55 - Atualizado há mais de 1 ano

Um tiroteio ocorrido no bairro Jardins, uma área de alto padrão em São Paulo, resultou na morte de três pessoas na tarde de sábado (16). As vítimas são Milena Bagalho Estevam, investigadora da Polícia Civil de 39 anos, Rogério Saladino, empresário de 56 anos e proprietário de uma mansão no local, e Alex James Gomes Mury, 49 anos, vigilante particular do empresário.
 

O conflito iniciou quando Milena e seu parceiro, ambos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), investigavam um furto em uma residência na região. Os policiais, em trajes civis e dirigindo um carro não identificado do Deic, abordaram a casa de Saladino para solicitar imagens de segurança que pudessem ter registrado o crime.

Foto: redes sociais

Segundo o boletim de ocorrência, o incidente ocorreu quando Milena tocou a campainha da residência de Saladino. O empresário, aparentemente confundindo os policiais com ladrões, atirou e acertou Milena no peito. O colega de Milena revidou, atingindo Saladino. Câmeras de segurança registraram a troca de tiros.
 

Foto: redes sociais

A tragédia resultou nas mortes de Milena, Saladino e do vigilante Mury. As autoridades estão investigando o caso para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades desse lamentável incidente.

A Polícia Civil, por meio de nota na rede social no X (antigo Twitter), confirmou a morte de Milena. Segundo a publicação, ela deixa uma filha de 5 anos. Milena tinha sete anos como. "É com imenso pesar que a Polícia Civil informa que a investigadora Milene Bagalho Estevam faleceu ontem, 16/12, no cumprimento da função", informa trecho do comunicado. "A Polícia Civil presta os mais sinceros sentimentos de solidariedade à família e aos amigos."

Era apenas a investigação de um furto e virou tragédia

A investigação, focada em um furto ocorrido na sexta-feira (15),  Milena, investigadora do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e seu parceiro a trabalhar em trajes civis e com um veículo sem identificação do Deic, seguindo o protocolo usual para tais operações. Ambos os oficiais portavam distintivos da Polícia Civil em colares e estavam armados.

Conforme detalhado no boletim de ocorrência, o incidente aconteceu quando Milena tocou a campainha de uma casa próxima ao local do furto. O objetivo era solicitar ao proprietário acesso às gravações das câmeras de segurança que poderiam ter capturado o furto. 
No entanto, nesse momento, ela foi surpreendentemente atingida por um tiro no peito, disparado por Rogério Saladino, o empresário proprietário do imóvel. Em reação, o parceiro de Milena atirou em Saladino, que foi baleado e caiu, agravando o confronto já tenso.

O caso foi oficialmente categorizado como um homicídio resultante de ação policial. A investigação do DHPP visa esclarecer as circunstâncias e responsabilidades ligadas a este trágico evento.

Foto: redes sociais

A Secretaria da Segurança Pública (SSP),  informou que os policiais encontraram "porções de maconha" na residência de Rogério Saladino. Ele tinha passagens por "homicídio, lesão corporal e crime ambiental".

 

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