Lula promete "colheita" em 2025 com resultados de ações do governo
Presidente garante que medidas implementadas nos primeiros anos de mandato começarão a mostrar resultados no próximo ano
Por Plox
17/12/2024 11h13 - Atualizado há 6 meses
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que 2025 será o "ano da colheita" para o Brasil, quando os efeitos das políticas e programas lançados em seu governo começarão a se concretizar. A afirmação foi feita neste domingo (15) durante entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.
"Compromisso de honra" com o Brasil
Lula destacou que os dois primeiros anos de sua gestão foram focados na criação e reestruturação de iniciativas essenciais para o país, como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e outros programas prioritários. Segundo o presidente, esse período foi de "plantio", e agora o Brasil entrará na fase de "colheita" dos frutos dessas ações.
— Tudo o que foi planejado a gente fazer, até agora, está cumprido. Tudo. Criamos o Novo PAC e lançamos todos os programas que tinham que ser lançados. Eu tenho dito para os meus ministros: nós já plantamos. Agora, em 2025, é ano da colheita. Vamos começar a colher o que plantamos. É um compromisso de honra meu. As coisas vão acontecer nesse país — afirmou o presidente.

Reforma tributária em foco
Outro tema abordado por Lula na entrevista foi a segunda etapa da Reforma Tributária. Ele garantiu que o objetivo principal da reforma não é aumentar a carga tributária, mas modernizar e simplificar o sistema de arrecadação de impostos no país.
— Não queremos fazer uma reforma para aumentar tributos. Nós achamos que se o Brasil arrecadar corretamente os tributos já estabelecidos por lei, o Brasil vai ter arrecadação suficiente para cuidar das coisas. (…) O que a gente não quer é aumento de tributos. O pacote foi mandado para o Congresso Nacional e o Congresso tem soberania para mudar as coisas — explicou Lula.
O presidente reforçou que a responsabilidade sobre a aprovação final das mudanças tributárias cabe ao Congresso Nacional, que tem autonomia para alterar o projeto enviado pelo Executivo.