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Política
Defesa de Bolsonaro pede visitas fixas de Michelle na PF em Brasília
Advogados solicitam a Alexandre de Moraes autorização permanente para que ex-primeira-dama visite o marido às terças e quintas-feiras, além de aval para entrada de cunhado em data específica
17/12/2025 às 17:12por Redação Plox
17/12/2025 às 17:12
— por Redação Plox
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que Michelle Bolsonaro tenha visitas regulares ao marido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde ele cumpre pena.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
Foto: Natanael Alves/PL
No requerimento, protocolado nesta quarta-feira (17), os advogados solicitam que a ex-primeira-dama possa visitar Bolsonaro de forma permanente às terças-feiras e quintas-feiras. A petição também pede uma autorização específica para visita na próxima quinta-feira (18).
Defesa pede previsibilidade nas visitas familiares
O pedido foi apresentado no âmbito da execução penal que tramita no STF. A defesa argumenta que uma autorização fixa para as visitas traria “maior racionalidade e previsibilidade” ao cumprimento das condições impostas ao ex-presidente.
Segundo os advogados, essa autorização permanente evitaria a necessidade de sucessivas petições com o mesmo conteúdo, restringindo novos pedidos apenas à inclusão eventual de outros familiares autorizados a visitar Bolsonaro.
Além de Michelle Bolsonaro, a defesa também requer autorização para a visita de Eduardo Antunes Torres, cunhado do ex-presidente, na mesma data mencionada na petição. O documento ressalta que visitas familiares já vêm sendo autorizadas pelo STF, dentro dos limites previamente estabelecidos pela Corte.
Condenação e cumprimento de pena
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro, por determinação de Alexandre de Moraes, após o STF identificar uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica. O ex-presidente admitiu ter usado um ferro de solda para danificar o equipamento, episódio que atribuiu a uma “alucinação” e a uma “paranoia” de que estaria sendo monitorado.
Dias depois, o Supremo determinou o trânsito em julgado da condenação, encerrando a fase de recursos. Com isso, Bolsonaro passou a cumprir pena de 27 anos e três meses de prisão, imposta pela Corte por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.