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Missão de Nathalia Valente e Mari Menezes em Angola gera críticas, ameaças e suspensão de projeto
Influenciadoras são acusadas de expor crianças vulneráveis e de vincular ação humanitária à divulgação de jogos de azar, enquanto o projeto Zuzu for África é suspenso por falta de regularização
17/12/2025 às 12:10por Redação Plox
17/12/2025 às 12:10
— por Redação Plox
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A missão humanitária de Nathalia Valente e Mari Menezes em Angola, na África, continua repercutindo nas redes sociais e gerando debates. O tema ganhou novos contornos na noite de terça-feira (16/12), após uma influenciadora criticar a exposição de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e questionar a atuação das criadoras de conteúdo.
Danielle Diz apontou o contraste entre a experiência considerada “transformadora” na África e a manutenção, por parte de Nathalia e Mari, da divulgação de jogos de azar nas redes sociais, prática que segue em alta entre influenciadores digitais.
Ida de Nathalia Valente e Mari Menezes para a missão na África virou motivo de briga entre influenciadores nas redes sociais
Foto: Reprodução
Críticas à exposição de crianças e ao vínculo com jogos de azar
Nas redes, Danielle relacionou o aumento de visibilidade das influenciadoras durante a missão em Angola com a continuidade de campanhas publicitárias voltadas a jogos de azar, lembrando que boa parte do público é composto por jovens e adolescentes. Ela também destacou a forma como parte da audiência passou a enxergar Nathalia após a viagem.
A publicação dividiu opiniões e gerou tanto críticas quanto elogios à posição de Danielle. A influenciadora afirmou ter recebido ameaças depois da divulgação do vídeo, mas disse estar com a consciência tranquila a respeito do que expôs sobre a relação entre fama, engajamento e responsabilidade com o público.
Para Danielle, o registro audiovisual de ações voluntárias pode, de fato, ampliar a percepção de mundo de quem acompanha o conteúdo. O ponto central de sua crítica, porém, recai sobre a continuidade da promoção de jogos de azar mesmo após o contato direto com a realidade da pobreza em outro país, algo que, na avaliação dela, teria impacto negativo também no cenário brasileiro.
Suspensão das atividades da Zuzu for África
O projeto Zuzu for África, responsável por levar Nathalia Valente e Mari Menezes a Angola na semana passada, teve suas atividades suspensas. De acordo com o próprio projeto, a interrupção foi motivada pela falta de regularização da documentação necessária, e o protocolo de autorização está em andamento.
Em nota, a organização ressaltou que atua na comunidade há oito anos, com foco em desenvolvimento e inclusão de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Ao longo desse período, o projeto afirma ter recebido visitas de autoridades, elogios ao trabalho realizado e contribuições pontuais que ajudaram a fortalecer a iniciativa.
A atuação da Zuzu for África e das influenciadoras entrou em evidência na última semana, após a divulgação de conteúdos considerados controversos envolvendo crianças e adolescentes angolanos. As imagens e vídeos circularam amplamente, levantando questionamentos sobre limites éticos na exposição de pessoas em contexto de carência social.
Repercussão e críticas de ex-BBB
A polêmica ganhou ainda mais alcance quando o ex-BBB João Luiz Pedrosa se posicionou publicamente sobre o tema, reforçando o debate em torno da “missão na África” e da exposição de menores de idade em conteúdos de influenciadores. O comentário do ex-participante de reality show ecoou a insatisfação de parte do público e reacendeu discussões sobre responsabilidade social na produção de conteúdo digital.
O posicionamento de João Luiz também dividiu opiniões entre internautas, com manifestações favoráveis e contrárias circulando nas redes. Em meio à controvérsia, Nathalia passou a ser alvo de críticas adicionais ao revelar que pretendia comercializar um produto de sua marca inspirado na missão em Angola, o que intensificou a percepção de exploração comercial em torno da viagem.