Quatro mortos: Marido de médica em estado grave após beber cerveja Belorizontina

Em função do número de contaminações, as autoridades proibiram a venda de todas cervejas fabricadas pela Backer

Por Plox

18/01/2020 10h07 - Atualizado há mais de 4 anos

Mais um caso de suspeita intoxicação por dietilenoglicol devido à ingestão da cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer, tornou-se público nesta sexta-feira (17). A vítima da vez é um morador da cidade de Capelinha-MG, no Vale do Jequitinhonha. 
 
De acordo com a Prefeitura de Capelinha, o homem que teve a identidade preservada teria ingerido a bebida durante a virada do ano em Lagoa Santa-MG. Ele e sua esposa, que é médica, teriam comprado 15 garrafas do lote L21354 da cerveja Belorizontina em um supermercado da cidade, lote este que consta na lista de lotes contaminados analisados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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A esposa teria relatado à prefeitura da cidade que o marido, um amigo e ela teriam ingerido a bebida e todos os três apresentaram, no dia seguinte, sintomas gastrointestinais provocados pela intoxicação do dietilenoglicol. O marido dela teria sido quem mais bebeu, por isso, os sintomas foram mais graves.
 
Conforme informações da Prefeitura de Capelinha, o homem inicialmente foi atendido no hospital da cidade, realizando “exames laboratoriais básicos” disponíveis na unidade. Em seguida ele teria sido levado pela própria esposa para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde está internado no Setor de Toxicologia. 

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A Secretaria de Saúde da cidade de Capelinha lembrou, em uma postagem pelo Facebook, que “não há motivo para pânico,  uma vez que apenas as pessoas que consumiram a cerveja Belorizontina estão propícias a apresentar os sintomas de intoxicação”.
 
A prefeitura disse ainda que dias atrás a Vigilância Sanitária da cidade realizou ações preventivas nos estabelecimentos que comercializam a cerveja, mas que “não foi encontrada nenhuma unidade da cerveja Belorizontina nas prateleiras nem nos estoques”.

Com este caso, 19 casos de intoxicação por dietilenoglicol foram registrados em Minas Gerais. Quatro pessoas morreram e 15 estão internadas em estado grave. Em função do número de contaminações, as autoridades proibiram a venda de todas cervejas fabricadas pela Backer.

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