Covid-19: Minas Gerais receberá inicialmente 561 mil doses da vacina, diz Zema

Segundo o governador, assim que o Estado receber a vacina, iniciará o processo de distribuição

Por Plox

18/01/2021 08h15 - Atualizado há mais de 3 anos

Na manhã desta segunda-feira (18), o Governo Federal iniciou a entrega do primeiro lote de Vacinas no combate a Covid-19. Minas Gerais receberá inicialmente 561 mil doses. A informação foi divulgada por Romeu Zema, governador de Minas.

Através de sua conta no Twitter, o governador mineiro afirmou que está em São Paulo, participando da cerimônia de entrega simbólica da vacina e que o estado mineiro receberá 561 mil doses e que, assim que as vacinas chegarem no estado, elas serão distribuídas pelo Governo de Minas para os municípios.

“Bom dia. Estou em São Paulo para participar da entrega simbólica da vacina contra a Covid-19. Minas Gerais vai receber, inicialmente, cerca de 561 mil doses e, assim que elas chegarem ao Estado, começaremos imediatamente a distribuição e aplicação nos grupos prioritários”, disse.

 

Foto: reprodução/Twitter

 

Trabalho de distribuição do Governo Federal

Na manhã desta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde anunciou o início do trabalho de distribuição das vacinas contra a Covid-19 para os estados brasileiros. O anúncio foi feito pelo ministro Eduardo Pazuello, na tarde desse domingo (17), após a Anvisa aprovar as vacinas CoronaVac e de Oxford.

Segundo o ministro, o trabalho de distribuição será iniciado a partir das 7h, depois de uma cerimônia simbólica de entrega da vacina para os governadores dos estados. O evento acontece no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, São Paulo. As doses serão distribuídas de forma proporcional e simultânea a todos os estados brasileiros.

Segundo o ministro, serão inicialmente 3 milhões de pessoas a serem vacinadas, com duas doses cada uma, totalizando 6 milhões de doses da CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan.


Aprovação das vacinas

Nesse domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião para para decidir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19.

Após as vacinas do Instituto Butantan (CoroVac), em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford (vacina de Oxford), serem recomendadas pela área técnica da Agência, para uso emergencial, os diretores da agência votaram pela aprovação.

Após a fala de especialistas da Anvisa sobre a Coronavac, Gustavo Mendes Lima Santos, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, disse que: “a Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliações periódicas”.

Já no caso da vacina da Astrazeneca/Oxford, após a fala dos especialistas da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos também afirmou que o setor técnico de medicamentos da Anvisa recomendava o uso emergencial da vacina.

Após as análises dos trabalhos dos laboratórios, por várias áreas da Agência, divulgadas na reunião, foi feita uma votação os cinco diretores, por unanimidade, aprovaram o uso emergencial da vacina.

Em sua fala, Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa, afirmou que por conta de ser um produto “experimental”, a vacinação deverá ser de forma facultativa. 
 

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