Covid-19: UFMG identifica reinfecção com nova mutação

A análise foi feita que UFMG, em parceria com a Fiocruz e e o INDOR

Por Plox

18/01/2021 12h56 - Atualizado há mais de 3 anos

Nesta segunda-feira (18), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmou o primeiro caso de reinfeção pela nova mutação da Covid-19 “E484K”, originária da África do Sul.

Segundo informações da UFMG, o caso foi registrado no final de 2020, em uma paciente brasileira, e confirmado nesta segunda-feira, após análise feita por pesquisadores da universidade, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz) e Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Conforme divulgado pela UFMG, o caso seria de uma paciente de Salvador, de 54 anos. A descoberta poderá influenciar nas políticas de saúde pública no país, principalmente nas áreas de “estratégias de vigilância e imunização”.

“O Brasil teve, inclusive, uma posição de destaque nessa conversa, por ser um dos únicos países que tem identificado algumas variantes. Além de termos identificado também essas mutações virais que estão sendo observadas internacionalmente, como a da Inglaterra, N501Y, e essa da África do Sul, a E484K”, afirmou em nota o professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

Conforme os dados divulgados pelas autoridades de saúde, a mutação E484K foi em outubro de 2020, na África do Sul e, ainda em outubro, teria começado a circular no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro e em Manaus., porém, o caso de salvador, seria o primeiro.

“O caso baiano foi o primeiro, em todo o mundo, no qual ela foi associada a uma reinfecção por SARS-CoV-2. E essa variante, especificamente, representa uma preocupação no meio médico. A E484K faz parte de um grupo de variantes associadas ao aumento da transmissibilidade do vírus”, pontua a instituição de ensino. 
 

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