Após quase cinco anos da tragédia em Brumadinho, bombeiros ainda procuram os corpos de três vítimas

Os militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais seguem em busca das três últimas vítimas ainda não identificadas da catástrofe da Vale em Brumadinho. A operação, que já dura 1.818 dias, com exceção de uma pausa durante a pandemia, agora está concentrada em uma área restante de quase 3 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Esta fase final da busca representa 25% do território total afetado pelo desastre, que ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019.

Na tragédia, uma barragem da Vale, localizada na comunidade do Córrego do Feijão, rompeu-se, liberando cerca de 11 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério. O desastre resultou na morte de muitas pessoas, com 267 corpos sendo encontrados e identificados posteriormente pela Polícia Civil. Os bombeiros trabalharam incansavelmente durante quase cinco anos, vistoriando 75% da área total de rejeitos.

Atualmente, na 8ª fase da operação de busca, os esforços se tornaram mecanizados. Os rejeitos, que no momento do desastre estavam em estado líquido, agora se encontram solidificados e são cuidadosamente separados em estações específicas para a busca. Este cenário contrasta fortemente com o dia do rompimento da barragem, que destruiu um refeitório onde várias pessoas almoçavam, além de uma pousada e outras estruturas nas proximidades.