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Israel acusa Hamas de extorsão e ameaça cessar-fogo neste domingo

Premiê Netanyahu agradece a Trump e Biden pela mediação no acordo sobre reféns, enquanto ajuda humanitária aguarda entrada em Gaza.

18/01/2025 às 15:09 por Redação Plox

O gabinete de segurança de Israel adiou uma reunião essencial após Benjamin Netanyahu acusar o Hamas de tentar modificar os termos do cessar-fogo no último momento. Em uma postagem no X, Netanyahu denunciou a exigência palestina de retirada imediata das forças israelenses do corredor Filadélfia, na fronteira entre Gaza e Egito, usada para tráfico de armas. O acordo inicial previa uma saída gradual das tropas em até 50 dias. A pressão levou o Hamas a recuar, segundo Israel, após a mediação de Qatar, Estados Unidos e Egito.

Foto: Reprodução/X

Troca de prisioneiros e duração da trégua
O cessar-fogo, com duração inicial de 16 dias, prevê a libertação de 33 reféns israelenses – mulheres, crianças, doentes e homens com mais de 50 anos – em troca de todas as mulheres e crianças palestinas menores de 19 anos presas em Israel. Informações da AFP indicam que as três primeiras reféns libertadas pelo Hamas seriam mulheres com menos de 30 anos, enquanto Israel libertaria "prisioneiros importantes" palestinos.
Na fase seguinte, está prevista a negociação da soltura de soldados homens israelenses mantidos como reféns, totalizando 29 segundo o Exército. Também está incluída a devolução de corpos de vítimas mortas durante o conflito, estimados em 36.

Apoio popular e disputas internas no governo
Embora 72% da população israelense, segundo pesquisa do Canal 12, apoie um cessar-fogo que envolva a libertação de reféns, a coalizão governista enfrenta tensões. Ministros da ultradireita religiosa, como Bezalel Smotrich e Itamar Ben-Gvir, ameaçam deixar seus cargos caso o acordo seja mantido ou a guerra não seja retomada após as primeiras semanas.

Ajuda humanitária e reconstrução em Gaza
Enquanto o conflito prossegue, cerca de 47 mil palestinos já morreram e grande parte da população foi deslocada. A trégua permitiria o aumento significativo de ajuda humanitária, com a entrada de até 600 caminhões diários em Gaza, segundo Rik Peeperkorn, da OMS. Hospitais no Egito também estão prontos para tratar feridos. Essa assistência é urgente, dada a devastação e crise humanitária na região.

Impactos futuros e administração de Gaza
A reconstrução e governança de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007, dependem de negociações complexas. O papel dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente eleito Donald Trump, será crucial para definir os próximos passos.

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