Governo deve usar a própria base de dados para definir quem receberá auxílio emergencial

De acordo com informações, o Governo Federal trabalha com a base de 33 milhões de pessoas que vão receber o benefício

Por Plox

18/02/2021 09h28 - Atualizado há mais de 4 anos

Um cruzamento de informações no banco de dados do Governo Federal poderá definir quem vai receber o auxílio emergencial, que deve voltar no mês de março. As próprias informações dadas pelos beneficiários do auxílio no ano passado, poderá ser usada para atualizar a base dos novos beneficiários.

De acordo com informações da jornalista Ana Flor, divulgadas em seu blog, o Governo trabalha com a base de 33 milhões de pessoas que vão receber o benefício. Destes, 19 milhões são de usuários que não fazem parte do Bolsa Família, e 14 milhões de beneficiários que fazem parte do programa social.

Segundo a jornalista, nos últimos meses, o Governo Federal realizou um trabalho de cruzamento de dados, permitindo que fosse feito um “pente-fino” para atualizar as informações de pessoas que estão aptas a participarem de programas sociais.

No ano passado, os beneficiários fizeram uma inscrição no site do auxílio emergencial, criado pelo Governo, para ter informações sobre quem poderia receber.

Na época, cerca de 67 milhões de pessoas, contando com os beneficiários do Bolsa Família, receberam o benefício, que inicialmente foi de R$ 600, e depois passou a ser de R$ 300. As mães provedoras dos lares receberam o dobro das parcelas, respectivamente.

Nesse ano, a ideia do Governo não deverá ser uma nova inscrição e sim usar os mesmos dados que já foram informados em 2020, fazendo um cruzamento de dados com outras áreas, como a Receita Federal e do Cadastro Único.

Parcela

A ideia do Governo, segundo informações dada por Paulo Guedes, ministro da Economia, é de três a quatro parcelas, podendo ser no valor de R$ 250, de forma decrescente, podendo chegar ao valor de R$ 200, próximo a média paga aos beneficiários do Bolsa Família.


 

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