
Embora o 5G esteja em pleno processo de implementação em muitos países, inclusive no Brasil, o 6G já está sendo desenvolvido em todo o mundo. A China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel do planeta, divulgou um estudo técnico que apresenta a arquitetura e o desenho para a próxima geração de internet móvel, que deve chegar ao mercado até 2030.
O projeto de infraestrutura da rede do 6G prevê velocidades de até cem vezes mais rápidas em relação ao 5G, além de uma maior confiabilidade. A China lidera a corrida pelo 6G, apesar de as empresas dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão estarem investindo bastante no desenvolvimento da rede. A expectativa é de que a nova era da internet móvel chegue ao mercado nos próximos oito anos. Nesse período, a tecnologia passará por aperfeiçoamentos, enquanto o 5G continuará em expansão pelo mundo.
O estudo "Technical White Paper on 6G Network Architecture" sugere a arquitetura do 6G baseada em "três corpos, quatro camadas e cinco lados". Ele também faz uma análise sistemática de forças de condução, o que significa que a pesquisa não apenas propõe o desenho da tecnologia, como reúne diversos conceitos já existentes que foram considerados viáveis para o desenvolvimento prático da rede.
A maioria dos indicadores preliminares de desempenho do 6G sugere que a nova era das telecomunicações será entre dez e cem vezes mais rápida do que o atual 5G. Isso significa que os usuários terão a possibilidade de baixar simultaneamente dez vídeos de resolução HD em apenas um segundo. Outra melhoria será na latência da conexão, que é o tempo que um pequeno pacote de dados leva para chegar ao destino e retornar à máquina de origem.
No Brasil, o 5G ainda não está totalmente implementado, mesmo nos grandes centros urbanos. O mapa global de cobertura de redes móveis celulares da nPerf mostra que mesmo cidades como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo têm cobertura limitada a pequenas áreas. Além disso, a maior parte da cobertura 5G no Brasil é do chamado "5G impuro" (ou 5G DDS ou "5Gzinho"), que utiliza antenas 4G para propagar sinal de 5G.
Embora seja difícil falar em 6G no Brasil atualmente, existem algumas iniciativas para fomentar o desenvolvimento da rede no país. O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do RNP, coordena os trabalhos para o projeto de desenvolvimento de um plano de ações (framework) para a implementação e o estudo do 6G no país. O projeto se encontra na segunda fase, cujo objetivo é criar aplicações para a rede 6G que agreguem valor para a sociedade brasileira e formar competências em pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de redes móveis avançadas.
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