Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Durante uma coletiva de imprensa no Vaticano neste domingo (18), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), expressou otimismo quanto à trajetória da economia brasileira, mesmo diante da alta taxa básica de juros.
Foto:Jose Cruz/Agência BrasilEle ressaltou que o Brasil é um “fenômeno” por continuar registrando crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mesmo com a Selic em níveis elevados. No último ajuste, realizado pelo Banco Central em 8 de maio, a taxa foi elevada em 0,5 ponto percentual, alcançando 14,75% ao ano. Os diretores da instituição, no entanto, não garantiram o fim do ciclo de altas.
Ao comentar o cenário atual, Alckmin afirmou ter confiança de que a Selic possa ser reduzida em breve, o que traria impactos positivos tanto para o crescimento econômico quanto para o equilíbrio da dívida pública. “O Brasil é um fenômeno. Ele cresce com uma taxa de juros elevadíssima. Mas nós temos confiança de que da mesma forma que cresceu, possa a Selic cair rapidamente, porque ela tem dois efeitos muito ruins: um no PIB e outro na dívida pública”, declarou.
Além disso, o vice-presidente destacou que os fatores que impulsionaram a inflação em 2024, como a valorização do dólar e problemas na produção agrícola, vêm perdendo força. Ele mencionou a queda na cotação da moeda americana e uma safra mais favorável em 2025 como sinais de alívio para a economia.
Alckmin também voltou a criticar as tarifas de importação implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar de o Brasil ter sido menos afetado em comparação com outros países, ele enfatizou que as medidas não beneficiam nenhum dos lados e reafirmou que o governo brasileiro continua em diálogo com autoridades americanas.
Por fim, o vice-presidente comemorou o desempenho da indústria nacional em 2024, com crescimento acima da média global em segmentos como a indústria automotiva e a de transformação, reforçando o papel estratégico do setor para o desenvolvimento do país.