Rapper Oruam revela que pai, líder do Comando Vermelho, pode deixar prisão após quase 30 anos

Marcinho VP, preso desde 1996 por assassinato e esquartejamento, teve possível soltura antecipada revelada por seu filho em live

Por Plox

18/06/2025 12h17 - Atualizado há 2 dias

Durante uma transmissão ao vivo nesta terça-feira (17), o rapper Oruam surpreendeu os seguidores ao declarar que seu pai, Marcinho VP, poderá ser libertado antes do tempo previsto. A afirmação causou repercussão nas redes sociais.


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Marcinho VP, cujo nome verdadeiro é Márcio dos Santos Nepomuceno, cumpre pena desde agosto de 1996 em um presídio federal de segurança máxima localizado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A sentença de 36 anos foi determinada após ele ser condenado por matar e esquartejar dois traficantes rivais, consolidando sua posição como um dos principais líderes do Comando Vermelho, facção criminosa que atua no Rio de Janeiro.


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Nascido em fevereiro de 1970, no bairro de Vigário Geral, zona norte do Rio, Marcinho iniciou sua vida no crime ainda adolescente, aos 13 anos. Em sua autobiografia lançada em 2017, intitulada \"O Direito Penal do Inimigo: Verdades e Posições\", ele relatou que começou a praticar crimes com o intuito de comprar roupas de marca. Antes de ser capturado, ele liderava o tráfico no Complexo do Alemão, além de acumular outras condenações por homicídio qualificado e formação de quadrilha.



Entre seus seis filhos está Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o rapper Oruam, nascido em 2001. O artista, que se destacou ao se apresentar no festival Lollapalooza em 2024, também já foi envolvido em investigações policiais. Em fevereiro de 2025, ele foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão em seus endereços. Durante a operação, também foram realizadas diligências na casa de sua mãe, Márcia Nepomuceno, esposa de Marcinho VP.


Na ocasião, a polícia prendeu um foragido da Justiça por organização criminosa na residência de Oruam. O rapper foi detido em flagrante por favorecimento pessoal após ser acusado de disparar uma arma de fogo em um condomínio de Igaratá, interior de São Paulo, colocando em risco a vida de diversas pessoas. Ele prestou esclarecimentos às autoridades após o ocorrido.


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