Aliados de Bolsonaro reagem a operação e falam em perseguição

Zema, Simões e Cleitinho defendem ex-presidente após ações da PF e alegam abuso do Judiciário

Por Plox

18/07/2025 14h10 - Atualizado há cerca de 13 horas

A mais recente operação da Polícia Federal, que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mobilizou diversos aliados políticos em Minas Gerais, especialmente aqueles que se preparam para disputar cargos nas eleições de 2026.


Imagem Foto: ALMG


Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em locais ligados ao ex-presidente, incluindo a casa onde ele reside, no bairro Jardim Botânico, e a sede do Partido Liberal no centro de Brasília, local em que Bolsonaro atua como presidente de honra. Como resultado da ação, ele foi proibido de utilizar redes sociais, de sair de casa no período noturno e, ainda, deverá utilizar uma tornozeleira eletrônica.



Romeu Zema (Novo), governador de Minas e pré-candidato à Presidência da República, não demorou a se posicionar. Por meio de uma nota pública, classificou o episódio como “mais um ato absurdo de perseguição política a Jair Bolsonaro”. Em sua declaração, criticou duramente as medidas judiciais:
\"Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades. Não existe democracia quando a Justiça é politizada\",

afirmou Zema.


Mateus Simões, vice-governador mineiro e pré-candidato ao governo estadual, também recorreu às redes sociais para defender Bolsonaro. Ele classificou as ações como um novo patamar de perseguição, destacando a censura às redes sociais do ex-presidente e a proibição de contato com seu filho como exemplos de um momento sombrio para o sistema judiciário brasileiro. Simões tem buscado o apoio de Bolsonaro e do PL para fortalecer sua candidatura em 2026. Em sua mensagem, também demonstrou apoio à família do ex-presidente: “Seguimos na luta para que a Justiça e a Liberdade voltem a prevalecer no Brasil”.



Outro que se manifestou foi o senador Cleitinho (Republicanos), que contou com o apoio direto de Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele classificou as medidas como “covardia” e acusou o sistema de promover a “maior injustiça que existe”.



As manifestações de apoio ao ex-presidente se somam a uma série de reações vindas de aliados em todo o país, que denunciam censura, abuso de poder e escalada autoritária no Judiciário. Enquanto isso, o ex-presidente segue impedido de se comunicar livremente e permanece sob as novas determinações da Justiça.


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