Centro de Terapia Renal do HMC é referência em Minas e realiza mais de 60 mil sessões de hemodiálise em 2024

Com estrutura moderna, equipe multidisciplinar e foco em humanização, unidade atende mais de 20 cidades mineiras e 88% dos pacientes pelo SUS

Por Plox

18/07/2025 16h48 - Atualizado há 3 dias

Com estrutura moderna, tecnologia de ponta e foco no cuidado humanizado, o Centro de Terapia Renal Substitutiva (CTRS) do Hospital Márcio Cunha (HMC) tem se consolidado como referência estadual no tratamento de doenças renais crônicas em Minas Gerais. Atendendo pacientes do Vale do Aço e de outros 23 municípios da região leste do estado, o serviço já ultrapassou a marca de 60 mil sessões de hemodiálise apenas em 2024, com uma média diária de 225 atendimentos.


O CTRS funciona em duas unidades: uma em Ipatinga, que atende 320 pacientes em hemodiálise e 126 em diálise peritoneal, e outra em Timóteo, com 125 pacientes em hemodiálise e 35 em diálise peritoneal. Além da hemodiálise tradicional, o centro oferece ainda os tratamentos de Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CPAD) e Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), sendo também referência nesses protocolos.


Imagem Foto: Divulgação


O alcance do serviço é ampliado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por 88% dos atendimentos realizados. O HMC reafirma, com isso, seu compromisso com a rede pública de saúde e com o acesso universal e qualificado ao tratamento de alta complexidade.


Entre os pacientes está Paulo César Ferreira, de 65 anos, morador do distrito de Pedra Corrida, em Periquito. Três vezes por semana, ele viaja cerca de 1h30 até Ipatinga para realizar seu tratamento. “Se for analisar, é perto. Não preciso ir muito longe. E aqui no hospital sou muito bem tratado por toda a equipe”, relatou.


A estrutura do CTRS inclui 125 máquinas de hemodiálise distribuídas em 80 posições, com poltronas confortáveis, sistema de tratamento de água de alta tecnologia e um time completo de profissionais. São nove médicos especialistas apoiados por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, nutricionista e psicólogo. Esse modelo multidisciplinar garante um acompanhamento contínuo, humanizado e seguro.


Para os pacientes que fazem diálise peritoneal domiciliar, o centro oferece suporte clínico constante, com orientações detalhadas e acompanhamento regular, garantindo a segurança e eficácia do tratamento mesmo fora do ambiente hospitalar.


Outro diferencial da unidade é o acompanhamento contínuo de 225 pacientes pós-transplantados, com consultas médicas mensais e suporte integral de uma equipe especializada.


De acordo com Eduardo Blanski, diretor de negócios do Hospital Márcio Cunha, o sucesso do CTRS é fruto do compromisso da instituição com a excelência e o cuidado humano. “A atenção que oferecemos vai muito além da técnica. Nosso compromisso é com a vida e com o bem-estar de cada paciente. O CTRS é um exemplo de como o Hospital Márcio Cunha alia tecnologia, estrutura e, principalmente, o cuidado humanizado para transformar trajetórias”, afirmou.


Com investimentos contínuos em estrutura e qualificação profissional, o Hospital Márcio Cunha reafirma seu papel como protagonista da assistência à saúde em Minas Gerais. Prestes a completar 60 anos de atuação, o HMC conta com 558 leitos em três unidades, sendo uma exclusiva para oncologia. A instituição atende mais de 1,6 milhão de pessoas em 87 municípios, com cerca de 500 médicos distribuídos em 58 especialidades.


Além das mais de 60 mil sessões de hemodiálise registradas no último ano, o hospital contabiliza aproximadamente 5.200 partos, 36 mil internações, 18 mil cirurgias, 18 mil sessões de radioterapia e 33 mil de quimioterapia. Foi o primeiro hospital do país a obter o selo de excelência ONA III e atualmente é classificado pela revista Newsweek como o 6º melhor de Minas Gerais e o 27º do Brasil.


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