
Dossiê liga assessores de Bolsonaro a fraudes no INSS
Documentos reunidos por governistas apontam envolvimento de nomes ligados à gestão anterior em esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários
Enquanto a Polícia Federal realizava mais uma etapa de investigação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (18), a atenção se voltava também para fora do Brasil. Diretamente da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanha os desdobramentos da operação em tempo real, conforme divulgado por veículos internacionais e confirmado pelo Conexão Política.
Fontes ligadas ao governo norte-americano indicaram que Trump está em constante diálogo com seus assessores para entender os detalhes da atuação do Supremo Tribunal Federal brasileiro, em especial as decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Foi dele a ordem para a operação, que resultou em medidas restritivas a Bolsonaro, incluindo o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar durante a noite e nos fins de semana, além da proibição de contato com diplomatas, outros investigados e até mesmo com seu próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Eduardo, por sinal, vem atuando nos bastidores da política externa. Segundo o jornal The Washington Post, ele é um dos articuladores de uma campanha para incluir Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky — uma ferramenta legal dos EUA que pune autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos ou cometer corrupção. A publicação afirma que quatro fontes confirmaram a existência do plano, e duas delas disseram ter visto o rascunho de uma minuta de sanção, inicialmente rejeitada pelo Departamento do Tesouro, mas que ainda está sob avaliação.
As movimentações não param por aí. Ainda de acordo com aliados do ex-presidente, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também está no radar dessas articulações internacionais, em razão de sua atuação em processos que investigam uma suposta tentativa de golpe de Estado por parte de Bolsonaro e seus apoiadores após o pleito de 2022.
“Este julgamento precisa parar imediatamente”, escreveu o presidente americano em referência às ações conduzidas pelo STF.
Segundo informações obtidas pelo Conexão Política, o conteúdo da carta era esperado por integrantes do círculo próximo de Bolsonaro e teria sido articulado por Eduardo Bolsonaro, como uma forma de reforçar que apenas o grupo ligado ao ex-presidente mantém canal direto com Washington.
No início de julho, Trump já havia demonstrado apoio explícito ao ex-chefe do Executivo brasileiro ao anunciar uma sobretaxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros comercializados nos Estados Unidos. Na ocasião, ele enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticando o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
Esses eventos indicam uma crescente atenção do governo norte-americano à crise política brasileira, com Trump intervindo diretamente no discurso e no acompanhamento dos atos envolvendo o Judiciário do Brasil e seu antigo aliado político.
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