6 dicas para controlar a compulsão alimentar; confira

O transtorno de compulsão alimentar, definido por episódios de consumo exagerado de alimentos ao ponto de causar desconforto físico, não é uma simples escolha, mas uma doença mental que exige tratamento. Mesmo sem uma cura definitiva, existem métodos que ajudam a controlar esse comportamento, sendo o consumo equilibrado de proteínas um dos mais eficazes para alcançar a saciedade.

Priscila Gontijo, especialista em nutrição da Puravida, enfatiza a importância da autoconsciência. "Ao sentir o ímpeto de comer excessivamente, é crucial identificar o que desencadeou esse sentimento. Pode ser fome, tédio, tristeza ou algum outro gatilho emocional", orienta.

De acordo com um estudo publicado no "Journal of Clinical Nutrition", uma dieta rica em proteínas pode contribuir significativamente para a sensação de saciedade. “O corpo utiliza mais energia para processar proteínas em comparação a carboidratos e gorduras, resultando em uma sensação de saciedade mais duradoura”, destaca Gontijo.

Com base em suas observações, a nutricionista oferece seis dicas práticas:

1. Espaçamento das Refeições: Espere sentir fome para comer, mas não fique muitas horas sem se alimentar. Um plano de refeições diárias pode ajudar.
2. Consumo de Fibras: Priorize frutas, verduras e hortaliças ricas em fibras para aumentar a saciedade.
3. Hidratação: A água auxilia no controle da fome e preenche o vazio estomacal. Se houver resistência à ingestão, pode-se optar por águas aromatizadas ou sucos.
4. Evitar Industrializados: Alimentos processados contêm altos níveis de açúcares, gorduras e baixa quantidade de fibras.
5. Exercícios Físicos: Além de beneficiar a saúde, a atividade física libera endorfinas, substâncias que melhoram o bem-estar mental.
6. Cuidado com a Saúde Mental: A compulsão pode ser sinal de questões mais profundas, como ansiedade ou depressão. Buscar ajuda profissional é crucial.

Gontijo finaliza: “A luta contra a compulsão alimentar é diária, mas com o suporte correto, é possível superá-la”. Para um tratamento eficaz, é indicado consultar profissionais da área médica, como nutrólogos, psiquiatras e endocrinologistas.