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Política
MPMG obtém condenação de ex-prefeito de Bom Jesus do Galho por manutenção de lixão a céu aberto
Justiça acata denúncia do MPMG e pune ex-gestor por manter descarte irregular de resíduos na zona rural, gerando danos ambientais e perigo à saúde pública
18/11/2025 às 06:52por Redação Plox
18/11/2025 às 06:52
— por Redação Plox
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O ex-prefeito de Bom Jesus do Galho, cidade situada no Vale do Rio Doce, foi condenado judicialmente por manter um lixão a céu aberto na zona rural do município. A decisão, resultado de iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), considerou o episódio uma violação grave das normas ambientais.
As informações chamaram a atenção para a violação da legislação e das normas técnicas relacionadas à disposição de resíduos.
Foto: Redes Sociais
Justiça aceita denúncia sobre descarte irregular de lixo
Segundo apuração do MPMG, as atividades ilegais persistiram mesmo após o ex-chefe do Executivo ser repetidamente notificado sobre a necessidade de adequação do descarte de resíduos. As notificações alertaram para o desrespeito à legislação e às normas técnicas de destinação do lixo.
O ex-prefeito foi condenado por crime de poluição grave, tipificado no artigo 54, parágrafo 2º, incisos I e V, da Lei de Crimes Ambientais. Com isso, ele foi sentenciado a um ano de reclusão, pena que foi convertida em prestação pecuniária de dois salários mínimos. A suspensão de seus direitos políticos foi determinada para entrar em vigor após a conclusão de todos os processos legais, mantendo-se até que as obrigações judiciais estejam quitadas.
Lançamento irregular atingia área rural e expunha riscos
A apuração apontou que o poder público municipal realizou o despejo inadequado de resíduos sólidos, sem o devido licenciamento, em uma área rural conhecida como Córrego Caetés. O procedimento fora dos padrões impactou diretamente o meio ambiente e as condições de vida dos moradores próximos.
Vistorias e perícias revelam danos ambientais
Vistorias feitas em 2018 e 2019 pela Polícia Civil, Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMAmb) e Diretoria Regional de Fiscalização Ambiental (DFISC LM) demonstraram o lançamento descontrolado de lixo orgânico e inorgânico no solo, em total desacordo com critérios técnicos e de proteção ambiental.
Foi constatada a ausência de mecanismos de controle, como portões, cercas e sinalização no local. Além disso, foram observadas a presença de catadores de materiais recicláveis e de animais em meio aos resíduos, agravando a exposição a riscos sanitários.
Relatório indica ameaças à saúde pública e ao meio ambiente
O relatório pericial revelou que a área destinada ao lixão não contava com qualquer estrutura para minimizar emissões de gases tóxicos ou garantir o tratamento adequado dos resíduos. Segundo o documento, o descarte irregular aumentava o risco de contaminação do solo e de cursos d’água, e favorecia a proliferação de vetores de doenças, comprometendo a saúde dos habitantes daquela região.
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