Assassinato em Caratinga termina com duas prisões, incluindo companheiro da vítima por pensão alimentícia
Mulher de 35 anos foi morta a tiros dentro de casa, e o principal suspeito foi localizado pouco depois; marido foi detido por dívida judicial.
Por Plox
19/01/2025 22h26 - Atualizado há 4 meses
Uma mulher de 35 anos foi morta a tiros dentro de sua própria casa, na presença de seu companheiro, na manhã deste domingo (19), em Caratinga, no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. O crime aconteceu no bairro Anápolis, e o suspeito, um homem de 34 anos, foi preso pouco depois. No entanto, o caso ganhou outro desdobramento: durante o registro da ocorrência, o marido da vítima também foi detido por não pagamento de pensão alimentícia.

Foto: PCMG/Divulgação
Feminicídio e dinâmica do crime
A Polícia Militar foi acionada por volta das 6h e encontrou a mulher caída no interior de sua residência, já sem vida. A perícia da Polícia Civil constatou que ela havia sido atingida por três disparos de arma de fogo. De acordo com testemunhas, o suspeito, conhecido na região e com histórico policial, foi visto fugindo a pé logo após os disparos.
Com base nas informações fornecidas pelos vizinhos e pelo companheiro da vítima, os militares realizaram buscas e localizaram o suspeito escondido na casa de sua irmã. Apesar da prisão, ele negou qualquer envolvimento no crime. A arma utilizada no homicídio não foi encontrada.
Contexto de drogas e investigação em andamento
Conforme apurado pela polícia, tanto a vítima quanto o companheiro e o suspeito eram usuários de drogas. Essa condição é vista como um possível elemento relacionado à motivação do feminicídio, embora a causa exata ainda esteja sob investigação pela Polícia Civil de Caratinga.
No depoimento, o companheiro da vítima confirmou que o homem preso era o autor dos disparos. As autoridades seguem investigando as circunstâncias do caso e os motivos que levaram ao homicídio.
Mandado de prisão por pensão alimentícia
Durante os procedimentos na delegacia, a Polícia Militar descobriu que o companheiro da vítima tinha um mandado de prisão em aberto por não pagamento de pensão alimentícia. Ele foi imediatamente detido e conduzido, junto ao suspeito do feminicídio, para a delegacia responsável. Ambos permanecem à disposição da Justiça.
A ausência da arma do crime e o envolvimento de todas as partes com drogas adicionam complexidade à investigação, que busca esclarecer o que motivou o assassinato e outros possíveis desdobramentos do caso.