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    Bafômetro passivo será usado no Carnaval para detectar motoristas embriagados

    A tecnologia do equipamento permite a identificação do consumo de bebida alcoólica por aproximação, o que agiliza a fiscalização e reduz os custos com bocais descartáveis

    Por Plox

    19/02/2020 11h16 - Atualizado há cerca de 4 anos

    Com a chegada de uma das festas mais populares do país, a tendência é que o fluxo de veículos nas estradas, ruas e avenidas aumente e para garantir que as pessoas curtam a folia com segurança, a Polícia Rodoviária Federal utilizará o bafômetro passivo no Carnaval. O equipamento tem uma tecnologia que possibilita a detecção do consumo de bebida alcoólica à distância, o que reduz custos com a compra de bocais descartáveis e agiliza a fiscalização.

    “Basta aproximar o aparelho da cabine ou junto à boca do condutor, sem a necessidade de contato físico, para indicar se houve ou não o consumo de álcool. E quando a sinalização é positiva, o motorista é triado para soprar o bafômetro tradicional”, explica Rodrigo Silveira, diretor comercial da empresa especializada em aparelhos de detecção de álcool e outras substâncias psicoativas.

    O executivo explica que o bafômetro passivo indica apenas a presença, mas não a quantidade de álcool presente, prova necessária para a autuação ou eventual prisão do motorista, por isso é importante o uso do tradicional. “Um bafômetro complementa o outro, principalmente porque o passivo poupa tempo dos agentes fiscalizadores, dos condutores de veículos e ainda traz economia para os cofres públicos”, destaca.

    Testes

    Dados da Polícia Rodoviária Federal indicam que apenas nas festas do final do ano passado, por exemplo, foram realizados 115 mil testes com bafômetro tradicional, dos quais quase 3 mil deram resultados positivos.

    “Uma conta simples demonstra que, caso o bafômetro passivo tivesse sido utilizado em 100% dessas abordagens, 112 mil testes – e bocais – poderiam ter sido evitados o que possibilitaria, além da economia financeira, a ampliação da fiscalização e, consequentemente, estradas mais seguras para todos”, finaliza.
     

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