
Dengue: MG registra o segundo maior número de mortes da década
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Com a aproximação do Carnaval, as ruas das cidades se enchem de foliões em busca de diversão e, consequentemente, a necessidade de banheiros públicos aumenta. Para atender às demandas, as prefeituras disponibilizam banheiros químicos em diversos pontos da cidade, mas é preciso ficar atento aos riscos de infecções.
Segundo Moacyr Silva Júnior, médico infectologista do Hospital Albert Einstein, sanitários compartilhados podem estar contaminados por patógenos que desconhecemos. Diversos vírus, como rotavírus e norovírus, podem causar sintomas como diarreia, febre ou vômito. Mas o especialista afirma que, mesmo no meio da folia, é possível se prevenir dessa ameaça.
"Não tem mundo ideal. Todo mundo já deve ter usado um banheiro desse e sabe que é extremamente sujo", afirma. O médico aponta que lavar as mãos é a melhor maneira de evitar uma infecção. Também é importante fazer a higienização antes de comer, e evitar tocar na boca e no rosto.
Isso porque a chamada via fecal-oral é aquela mais propícia a provocar doenças decorrentes do uso de banheiros públicos. Quando uma pessoa infectada usa o vaso sanitário, ela pode deixar para trás vírus nas superfícies, seja ao redor do vaso, nas paredes ou até mesmo na maçaneta de entrada. Ao tocarmos essas regiões, os patógenos se transferem para o nosso corpo, mas a pele, em geral, é capaz de nos proteger de quaisquer sintomas.
Mas não são apenas os vírus que podem estar presentes em um banheiro químico. Entre o lixo e a sujeira que ele acumula durante a folia, também podem se esconder bactérias, como a Salmonella e a Shigella. Esses patógenos são provenientes de fezes e vômitos de pessoas que passam pelo sanitário ao longo do dia e podem sobreviver nas superfícies do sábado até a quarta-feira de cinzas.
"Sempre vale a pena levar um álcool em gel ou lenços umedecidos, que funcionam bem. Evitar usar se o banheiro estiver muito sujo, com sinais de má-utilização", diz o professor José Luiz Mucci da USP. Nesse caso, por mais que seja difícil, o professor recomenda buscar outro. Bolsas, mochilas e outros pertences pessoais também merecem um pouco de atenção, para não se sujarem com excrementos de usuários anteriores.
Apesar dos riscos, os especialistas concordam que é melhor usar o espaço, tomando cuidado para não tocar nas partes sujas, do que segurar a vontade de fazer xixi por muitas horas. "Não precisamos ficar paranoicos de entrar no banheiro", pontua Mucci, "o risco de contrair uma contaminação existe, mas é pequeno". Por isso, ao utilizar banheiros públicos durante o Carnaval, é importante ficar atento às dicas de prevenção de infecções e garantir a diversão sem colocar a saúde em risco.
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