Ministro Paulo Guedes quer diminuir pela metade número de servidores públicos

A não contratação de novos servidores para substituir os que se aposentarem seria uma opção

Por Plox

19/03/2019 10h18 - Atualizado há cerca de 5 anos

Durante a conferência na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em Washington, nos Estados Unidos, o ministro Paulo Guedes abordou vários aspectos da economia brasileira. 

O discurso, dessa terça-feira(18),  fez parte do evento "Brazil Day", organizado pelo conselho empresarial Brasil e Estados Unidos. 

O ministrou convidou investidores americanos para empreenderem no Brasil. "Vocês podem ir lá ajudar a financiar nossas rodovias, ir atrás de concessões de petróleo e gás. Daqui a três, quatro meses, vamos vender o pré-sal. Todos vão estar lá: chineses, americanos, noruegueses", disse. 

Paulo Guedes, que faz parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro na visita oficial aos EUA, voltou a defender a diminuição da máquina pública. E o 'Estado mínimo”.

O ministro disse que já tem uma fórmula para diminuir pela metade o número de servidores públicos federais. Baseando-se nas projeções apresentadas na semana passada, segundo as quais em cerca de cinco ou seis anos, entre 40% e 50% dos servidores vão se aposentar, ele vê nesse dado a oportunidade. "E adivinha o quê? Nós não vamos recontratar novos funcionários no lugar. Se eles se aposentarem, nós vamos digitalizar e nós vamos fazer encolher a economia do Estado", afirmou.

 

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Já em outros momentos, Paulo Guedes afirmou que o salário de servidores onera demasiadamente as contas do governo, obrigando a uma alta taxa de impostos no país. 

Ele já sinalizou que cobrará mais "produtividade" de servidores do 'alto escalão', exatamente os com altos salários.


Guedes voltou a defender também a privatização de empresas estatais para reduzir a dívida acumulada de R$ 4,3 trilhões. "Não só as empresas estatais não estão funcionando com eficiência, mas prejudicando o crescimento de investimento privados. os investimentos públicos em colapso, por causa de seu próprio peso no orçamento", afirmou.

Guedes voltou a elogiar a atuação do presidente Bolsonaro. "Nossa democracia nunca esteve sob perigo, o presidente tem 30 anos de experiência no Congresso Nacional e se recusa a jogar o jogo que contaminou nossa política. Em vez da política de varejo, comprando apoio político, usando estatais, agora não, presidente eleito faz uma aliança entre conservadores e liberais. É uma aliança com princípios e valores, não é sobre dinheiro", disse.

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