Menina com Picacismo desafia cotidiano familiar no País de Gales
Desafio maternal: Garantir a segurança de uma criança que ingere objetos incomuns
Por Plox
19/03/2024 10h27 - Atualizado há mais de 1 ano
Em Blackwood, no País de Gales, Stacey A’Hearne enfrenta um desafio diário além do convencional cuidado parental. Sua filha de três anos, Wynter, sofre de Picacismo, um distúrbio alimentar que a leva a comer itens não comestíveis, como partes de sofás, pedaços de parede, espuma e até cacos de vidro. Este caso, reportado pelo The Daily Mail, destaca as dificuldades enfrentadas por famílias lidando com distúrbios raros.

Wynter, de três anos, come objetos inusitadosReprodução/ Instagram
Desde bebê, Wynter apresentava um comportamento alimentar atípico, intensificado com o diagnóstico de autismo e a evolução para a condição de não-verbalidade. A condição tornou-se ainda mais desafiadora, levando a episódios em que a menina consumiu objetos potencialmente perigosos.
Stacey, aos 25 anos, não somente cuida de Wynter mas também de outra filha, mantendo vigilância constante para prevenir ingestões perigosas. Diante da inexistência de uma solução médica definitiva para o Picacismo, a mãe encontrou uma alternativa com a aquisição de um colar mastigável. Este acessório permite que Wynter satisfaça sua necessidade de mastigar sem riscos à saúde.
Entendendo o Picacismo
O Picacismo é caracterizado pela ingestão persistente de substâncias sem valor nutritivo. Embora seja mais comum entre indivíduos com distúrbios de aprendizado ou desenvolvimento, como o autismo, ou em pessoas que sofreram lesões cerebrais, o transtorno representa um desafio significativo, podendo levar a sérias complicações de saúde.