A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (18) para demonstrar apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que anunciou sua licença do cargo e permanência nos Estados Unidos. Em uma mensagem direcionada a Eduardo e sua esposa, Heloísa Bolsonaro, Michelle afirmou estar em oração pelo casal e exaltou o parlamentar como 'orgulho da família'.
'Nós amamos vocês, Eduardo Bolsonaro e Heloísa Bolsonaro, e seguimos em oração. Duda, você não é apenas o orgulho da família, mas de um povo de bem que luta e ama sua nação. Obrigada por tanto!', escreveu Michelle em sua publicação no Instagram.
A decisão de Eduardo Bolsonaro foi divulgada em um vídeo publicado em suas redes sociais e em seu canal no YouTube. No comunicado, o deputado explicou que sua permanência nos Estados Unidos tem como objetivo buscar sanções contra 'violadores de direitos humanos' no Brasil, citando diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
'Abro mão de cabeça erguida de toda essa pompa para seguir firme na minha missão de trazer justiça para todos os tiranos', declarou Eduardo no vídeo.
O parlamentar afirmou que irá se dedicar integralmente à sua nova missão e prometeu atuar em defesa dos presos do 8 de janeiro e de outros apoiadores do governo Bolsonaro que, segundo ele, estão sendo perseguidos politicamente. Ele também destacou que buscará apoio internacional para garantir 'eleições limpas, transparentes e com ampla participação da oposição'.
Eduardo Bolsonaro mencionou que inicialmente viajou para os Estados Unidos planejando uma curta estadia, mas, diante dos acontecimentos, percebeu que deveria permanecer fora do Brasil.
'Nunca imaginei que eu faria uma mala de sete dias para não mais retornar para a minha casa. Mas hoje vejo com clareza que Deus está me mostrando o caminho', disse o deputado.
A permanência de Eduardo nos Estados Unidos gerou diversas reações no meio político. Enquanto aliados demonstram apoio à sua decisão, opositores a classificam como uma estratégia para fugir de possíveis sanções jurídicas no Brasil. A repercussão sobre o caso continua movimentando o cenário político nacional.