Mulher é morta, tem a cabeça arrancada e jogada em rede de esgoto
Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, foi brutalmente assassinada e teve partes do corpo descartadas na estação de tratamento de esgoto da Caesb
Por Plox
19/03/2025 07h06 - Atualizado há 2 meses
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu identificar a mulher que foi brutalmente assassinada e teve partes do corpo descartadas na rede de esgoto. Trata-se de Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, cujo reconhecimento foi confirmado no dia 13 de fevereiro deste ano, após um processo detalhado de exames antropológicos, odontológicos e genéticos conduzidos pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A vítima teve a cabeça e duas pernas encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), próximo à Vila Telebrasília. A cabeça foi achada no dia 14 de janeiro por um funcionário da estação, que realizava a segunda limpeza diária do local. Ele prontamente isolou a área e acionou o supervisor, que notificou a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Já no dia seguinte, 15 de janeiro, pela manhã, outra parte do corpo foi descoberta: uma perna humana. De acordo com a perícia, os restos mortais apresentavam lesões cranianas e hematomas, indicando que Thalita pode ter sido agredida violentamente antes de ser degolada e esquartejada. Além disso, a cabeça da vítima possuía seis perfurações no rosto, possivelmente feitas com arma branca, além de outro ferimento cuja origem não foi determinada se foi provocado por faca ou arma de fogo.
A identificação de Thalita foi possível graças a um trabalho minucioso que envolveu diversas técnicas forenses. Foram analisadas características odontológicas, perfis biológicos via antropologia forense e testes genéticos conduzidos pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da PCDF. A análise de georreferenciamento também foi utilizada para complementar o processo investigativo.
Os funcionários da ETE realizam a limpeza da central de tratamento três vezes ao dia, sendo a primeira às 7h, momento em que partes do corpo foram encontradas. A polícia segue investigando o caso para determinar a motivação e autoria do crime, com o inquérito sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).