Entenda, de uma vez por todas, o que é o Metaverso

A palavra teve origem na literatura de ficção científica “Snow Crash”, de Neal Stephenson, em 1992

Por Plox

19/04/2022 10h55 - Atualizado há cerca de 2 anos

Nos últimos meses muito se tem falado em “Metaverso”. Mas o fato é que o termo ainda é bastante confuso para muita gente. Hoje você vai entender, de uma vez por todas, o que é o “tal Metaverso” e como ele tem potencial de revolucionar o mundo como conhecemos.

A palavra teve origem na literatura de ficção científica “Snow Crash”, de Neal Stephenson, em 1992. Na obra as pessoas usam uma espécie de “avatares digitais”, que representavam a si mesmas em um universo online. Os personagens criados por Neal, podem navegar por esse universo 3D, concebido a partir de um sistema complexo de computação gráfica.

Foto: reprodução  Pixabay

 

Trazendo para os dias de hoje, muitas empresas veem o metaverso como a evolução da internet e dos dispositivos móveis, mas ao invés da interação acontecer com teclados, mouses ou telas, nós, usuários, estaremos imersos em ambientes interativos, fazendo parte das ações e não apenas interagindo com elas.

O metaverso tem o potencial de revolucionar tudo: desde negócios, viagens, jogos, saúde, entretenimento, educação, marketing e até o futuro do trabalho. Isso quer dizer que grandes empresas de tecnologia estão investindo bilhões de dólares para definir seus modelos de negócio no metaverso.

É aquele famoso ditado: quem chega antes, bebe água limpa.

Mas, não tão novo assim…

A realidade virtual, uma das bases necessárias para o metaverso, não é um conceito tão novo assim.

Experiências em video games e a aplicação no mercado imobiliário, orientados por avatares em salas de bate-papo virtual e visualizações imersivas em 3D e 360º, já existem faz alguns anos. Mas, na prática, até agora poucos negócios conseguiram popularizar e rentabilizar de verdade essa “realidade virtual” como conhecíamos.

O metaverso promete mudar esse cenário.

Se você já teve algum contato com jogos baseados em avatares como Roblox, World of Warcraft, The Sims, Second Life e Minecraft, você está mais próximo do multiverso do que imagina. A grande diferença é que esses jogos ainda dependem de consoles, monitores, teclados e mouses em vez de controladores e óculos de realidade virtual.

A “Nova Internet” e o Ecossistema para o Metaverso

Para que um metaverso seja executado de maneira eficaz, ele exigirá conectividade de alta velocidade para sustentar as interações com uso pesado de gráficos em alta resolução. Isso pode ser feito com redes de baixa latência, como o 5G, um poderoso servidor em nuvem e hardwares super modernos em óculos e terminais de realidade virtual.

Lá em 2014 Mark Zuckerberg, muito antes de mudar o nome da sua companhia de Facebook para Meta, já estava de olho no que viria a ser a “nova internet”. Por cerca de 2 bilhões de dólares a empresa comprou a criadora do Oculus Rift, um dispositivo de realidade virtual necessário para o ecossistema do metaverso. 

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