Desafio dos 100 dias de sexo: realce ou pressão na vida a dois?

Prática relatada por Heloísa Périssé em podcast divide opiniões sobre seus efeitos na vida sexual dos casais

Por Plox

19/04/2024 09h16 - Atualizado há 11 dias

Durante participação no podcast Surubaum, apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, a atriz Heloísa Périssé compartilhou que, para manter o casamento de 22 anos vibrante, ela e o marido, Mauro Farias, adotaram a prática de fazer sexo todos os dias por um período de 100 dias. Heloísa descreve o sexo como uma atividade rotineira benéfica, comparável a um exercício diário.

Impacto positivo?: A atriz assegura que o desafio trouxe benefícios significativos para seu relacionamento, aumentando a conexão física e emocional com seu parceiro. “Você deita, olha seu parceiro, é como se seu corpo ligasse. Um simples toque aciona coisas em você”, afirmou Heloísa durante o podcast.

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Reações mistas: A prática, no entanto, gerou reações diversas entre os ouvintes do podcast e usuários de redes sociais. Enquanto alguns consideram a ideia intrigante, outros mostram-se céticos quanto aos benefícios reais dessa maratona sexual.

Visão do especialista: O sexólogo Rodrigo Torres comenta que a eficácia do desafio varia de casal para casal, dependendo da naturalidade e do desejo sexual de cada indivíduo. Ele sugere que períodos mais curtos, como 30 ou 21 dias, também podem ser benéficos, dependendo do contexto e do conforto do casal.

Preconceitos e libido: A menstruação surge como um tabu adicional, com algumas mulheres destacando que esse período é frequentemente visto de forma negativa em contextos sexuais. Rodrigo Torres destaca que a libido não é constante e que transformar o sexo em uma obrigação pode, paradoxalmente, diminuir o desejo a longo prazo.

Desafio ou obrigação?: Torres também alerta para o risco de encarar o sexo como uma obrigação diária, o que pode acabar por esfriar a relação, em vez de aquecê-la. Ele compara isso a comer todos os dias a comida de que mais gostamos, o que poderia levar à aversão tanto pela comida quanto pela pessoa que impõe a regra.

Cultura e expressão: Finalizando, o especialista lembra que a sexualidade é uma complexa expressão humana que envolve aspectos biológicos, emocionais, sociais e espirituais, e que nem sempre as práticas que funcionam para alguns serão benéficas para outros, necessitando uma abordagem personalizada e sensível.

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