Dia Mundial do Fígado destaca impacto econômico e desigualdades no acesso a tratamentos no país

Custo elevado no tratamento de doenças hepáticas: Brasil gasta R$ 300 milhões anualmente

Por Plox

19/04/2024 14h30 - Atualizado há 12 dias

As doenças ligadas ao fígado custam cerca de R$ 300 milhões anualmente aos cofres públicos no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde.

Foto; Pixabay /Reprodução

Mortalidade significativa: Estas enfermidades representam 3% de todas as mortes no país, sendo responsáveis por uma em cada 33 fatalidades.

Estudo revelador: Uma pesquisa inédita realizada pela UFMG mapeou a incidência de doenças hepáticas por região, gênero e raça de 1996 a 2021, destacando o câncer de fígado como a principal causa de morte, seguido por doenças como cirrose e hepatite viral crônica.

Diferenças regionais: A doença hepática alcoólica predomina no Nordeste, enquanto o câncer de fígado é mais comum nas regiões Norte e Sul. Falta de acesso a transplantes no Norte exige deslocamentos a outras regiões.

Comparativo internacional: A mortalidade por doenças hepáticas no Brasil é alta comparada aos Estados Unidos e à Europa, sugerindo necessidade de revisão nos investimentos em saúde.

Alocação de recursos: Do total gasto, 68% é direcionado a transplantes de fígado, 25% a procedimentos clínicos e 5,8% a cirurgias. O elevado custo dos transplantes destaca a importância de investimentos em diagnóstico precoce e melhor acesso aos tratamentos.

Prevenção e estilo de vida: Maria de Fátima Leite, da UFMG, enfatiza a necessidade de conscientização sobre estilos de vida saudáveis como forma de prevenir doenças hepáticas. Alimentação inadequada e consumo excessivo de álcool são fatores de risco significativos.

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