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O ministro Alexandre de Moraes deu início nesta segunda-feira (19) às audiências que integram o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O processo investiga o chamado "núcleo 1", do qual fazem parte o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general da reserva Walter Braga Netto, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, entre outros aliados.
Apesar da expectativa inicial de que um juiz auxiliar conduzisse as oitivas, Moraes, que também é o relator do caso, optou por presidir pessoalmente a primeira sessão. As audiências ocorrem de forma virtual, com transmissão exclusiva para jornalistas previamente credenciados junto ao STF, que acompanham a sessão por um telão instalado no plenário da Primeira Turma.
Por determinação do ministro, está proibida qualquer gravação de áudio ou vídeo durante os depoimentos, sendo permitida a divulgação apenas após o encerramento de todas as oitivas, previsto para o dia 2 de junho. Além de Moraes, participam virtualmente os ministros Cristiano Zanin, presidente da Turma, Cármen Lúcia e Luiz Fux. O ministro Flávio Dino não estava presente no início da sessão.
Mesmo sendo voltada exclusivamente às testemunhas de acusação convocadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a audiência foi acompanhada por Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto. Preso desde dezembro de 2024 em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro, Braga Netto compareceu à sessão usando paletó e gravata, acompanhado de seu advogado e aparentando tranquilidade. Já Bolsonaro vestia uma camiseta amarela e estava em uma sala decorada com um mapa do Brasil ao fundo.
As perguntas iniciais são feitas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco. Após a participação do Ministério Público, cada advogado dos oito réus do núcleo investigado pode também apresentar seus questionamentos. Entre os primeiros a depor estão os ex-comandantes das Forças Armadas no governo Bolsonaro: o da Aeronáutica, Batista Júnior, e o do Exército, Freire Gomes.
Ao todo, cerca de 80 pessoas devem ser ouvidas até o fim da próxima semana, englobando tanto testemunhas de acusação quanto de defesa. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, inicialmente convocado por ambas as partes, foi dispensado posteriormente pelo Ministério Público e pela defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
"As oitivas seguem até 2 de junho, quando o material poderá ser liberado pela Corte", determinou Moraes
As investigações continuam em ritmo acelerado, com atenção especial à atuação dos principais aliados do ex-presidente durante o período que sucedeu as eleições de 2022.
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