Brasil leva torcida de boliche para o Pan

Por Plox

19/07/2019 08h36 - Atualizado há quase 5 anos

A seleção brasileira de boliche - formada por Stephanie Martins (SP), Roberta Rodrigues (SP), Marcelo Suartz (RJ) e Bruno Costa (MG), com o técnico Márcio Vieira (RJ) e a chefe de equipe Karla Redig (RJ) - vai contar com o apoio de uma torcida brasileira em Lima. A equipe viaja dia 21 para o Peru, quando disputa os Jogos Pan-Americanos, no período de 24 a 30 de julho de 2019, e um pequeno grupo de torcedores de São Paulo e Minas Gerais faz questão de ir também. Lucas Rodrigues, Felipe Tomanini e Flávio Castellões viajam dia 23 para acompanhar os resultados dos atletas e compartilhar a emoção da experiência de um torneio internacional: "Acreditamos que é nosso papel também dar essa força. É muito bom eles terem nosso apoio e sentir nossa confiança neles. Normalmente no boliche a gente não costuma ter muita gente viajando para acompanhar e esse é um reforço importante para o moral dos jogadores", afirma Flávio, que também é atleta.  "A torcida ajuda a ter mais garra ainda, a demonstrar mais raça e a buscar melhores resultados. A nossa expectativa é de medalha pro Brasil!", anuncia. 

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"Torcida é um diferencial em qualquer esporte", garante o presidente da Confederação Brasileira de Boliche (CBBOL), Guy Igliori. "O torcedor de boliche brasileiro não costuma viajar para acompanhar torneios fora do país, já que temos informações das transmissão ao vivo e postagens em tempo real nas nossas redes (@bolichebrasil), mas a presença da torcida dá uma energia que pode mudar resultados. Então essa vibração será muito boa para nossos atletas", define o presidente. 
 
Marcelo Suartz,  atual campeão pan-americano de boliche - que trouxe o primeiro ouro da modalidade para o Brasil dos Jogos do Canadá, em 2015, e tem mais um bronze individual da competição no México, de 2011 -, acredita na importância dessa conexão com a torcida: " É um combustível poderoso, sem dúvida", ele diz. 
 
Roberta Rodrigues destaca que a torcida é um grande diferencial, principalmente em um torneio tão importante: "Os torcedores nos motivam ainda mais, nos apoiam e nos dão força. Meu irmão, Lucas, está indo torcer e isso me deixa mais tranquila e confiante. Estou muito animada em ter torcida brasileira lá no Peru", comemora.
 
Bruno Costa vai além: "Ter o apoio da torcida é sempre melhor. Quando as pessoas estão presentes e torcendo é mais estimulante pro jogador. Eu me coloco num modo 'Libertadores'", brinca o campeão brasileiro de boliche.

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