Brasileiro que matou ex-mulher é sentenciado à prisão perpétua  

Segundo o acusado, ele estava 'cego de raiva' quando atacou a ex-companheira

Por Plox

19/07/2019 12h13 - Atualizado há mais de 5 anos

Um brasileiro, identificado como Reinaldo Godinho, de 41 anos, foi condenado à prisão perpétua por ter matado esfaqueada a ex-esposa na frente da filha de três anos. O crime foi cometido em fevereiro deste ano, na cidade de Ewell, no Reino Unido. 

Ele foi sentenciado nessa quinta-feira (18), acusado de assassinato e por porte de arma. Durante o julgamento, Reinaldo teria afirmado que estava “cego de raiva” quando atacou a ex-esposa, Aliny Godinho, de 39 anos, de acordo com BBC.

Em 8 de fevereiro, Aliny teria ido de ônibus buscar os filhos na escola com a filha menor. Ricardo teria seguido o coletivo e quando ela desceu, ele a confrontou e desferiu várias facadas na vítima. Segundo depoimentos dados no julgamento, o casal estava separado desde dezembro de 2018 e o acusado esfaqueou a vítima na frente da filha de 3 anos. O casal tinha outros três filhos.

Ricardo confessou o crime a um de seus colegas, que ligou para polícia. Testemunhas oculares também o identificaram. Em 10 de fevereiro ele foi acusado formalmente.

(Foto: reprodução/Polícia de Surrey)

(Foto: reprodução/Polícia de Surrey)

A polícia de Surrey informou que, de acordo com o exame forense realizado em Alinny, ela morreu vítima de várias facadas. Apesar de Reinaldo ter confessado homicídio culposo (sem intenção de matar) à promotora, Claire Gallagher, as provas apontavam o contrário. Ela relatou que Ricardo "tinha intenção de matar a esposa, apesar das alegações de que tinha perdido o controle depois de uma briga", declarou.

Ainda segundo a promotora, “ele tinha uma faca grande com ele, que era grande demais para ser deixada no bolso, como alegou. Isso mostrou claramente que ele tinha planejado o assassinato". O brasileiro foi condenado a cumprir no mínimo 27 anos de prisão pelo homicídio e um ano pelo porte de arma. Após esse tempo, a pena de prisão perpétua poderá ser revista.

Atualizado às 13h41

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