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“Salinha da sarrada”, esse é o nome dado por dois acusados de tentativa de estupro a uma pequena cozinha de uma loja. A ex-vendedora da Tim foi vítima por parte de um gerente e um outro vendedor.
A vítima divulgou a imagem do local e escreveu “Onde vivi o pior dia da minha vida, na ‘sala da sarrada’”. Ela ainda chegou a ser demitida da empresa por justa causa. Trechos do inquérito policial também foram divulgados pela mulher. A justiça do Rio abriu um processo por estupro.
No documento é relatado que o gerente tentou pressionar a funcionária a pedir demissão e não levar o assédio à justiça. Na delegacia, o homem disse que já havia visto fotos íntimas da mulher e que ela não “fazia o seu tipo”.
Após ter conhecimento que a vítima fez um boletim de ocorrência sobre o caso, o acusado a ameaçou. “Lá fora você não me conhece”, disse.
Entenda o caso:
A vendedora da loja da Tim em um Shopping, na Zona Norte do Rio de Janeiro, divulgou em suas redes sociais que foi demitida após usar o canal interno da empresa para denunciar uma tentativa de estupro de um colega de trabalho e de seu gerente geral.
O caso aconteceu no dia 15 de abril, mas o registro da ocorrência foi feito no dia 1º de junho na 23ª DP, no Méier. O delegado responsável por investigar o caso disse que os acusados chamavam a cozinha onde funcionários usavam para esquentar comida de "sala da sarrada".
A mulher contou que até tentou continuar trabalhando no local, por precisar do emprego, mas teve dificuldade de se relacionar diariamente com os acusados.
“Decidi fazer a denúncia interna na TIM e responder uma avaliação da gestão do gerente geral, mal eu sabia que minha vida se tornaria ainda pior. Ele começou o olhar de cara feia e a me excluir dos grupos de trabalho para o meu bom desempenho profissional. Até que no dia 01.06.2021, me chama até a sala e depois chama os dois colegas de trabalho que presenciaram que eu fui atacada, humilhada de várias formas, ameaçada e coagida simplesmente porque ele teve acesso à denúncia e à avaliação da sua gestão, que eu claramente respondi de forma negativa”, escreveu na rede social.
A vendedora ficou muito abalada após ter feito o boletim de ocorrência e precisou de atendimento médico. Ele recebeu uma licença de dois dias, que depois foi renovada para cinco. Logo que o prazo terminou, ela foi chamada até a sede da empresa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, onde foi demitida.
“A coordenadora me demitiu por justa causa, no meio de uma crise de ansiedade, e me demitiu de forma humilhante, falando sobre eu ter ferido a honra dos meus superiores e colegas de trabalho, quebrando o código de ética da TIM”. “Eu estava falando a verdade, não teria motivo para mentir e destruir minha carreira e minha vida”, disse.
O delegado Deoclécio Assis, da DP que apurou o caso, escreveu na conclusão do inquérito: “O principal investigado/indiciado denominava a sala do refeitório (espaço pequeno) como sendo ‘sala da sarrada’, e há indícios de que os fatos já ocorreram com outras funcionárias que, em depoimento, negaram. A principal testemunha, mesmo advertida da necessidade de falar a verdade, mentiu, acompanhada da advogada da empresa. Ao ser submetida a uma acareação com a vítima, chorou, dando a nítida impressão que sofreu pressão para distorcer a realidade dos fatos. O principal investigado/indiciado, em seu depoimento insistiu em desacreditar a vítima, chegando ao ponto (e praticando novo crime) de dizer que a vítima já havia tido um relacionamento com um ex-funcionário, mesmo sabendo que o rapaz era casado; dito que já havia visto fotos íntimas da vítima na empresa e que a mesma não fazia o seu tipo”, escreveu o delegado.
Confira a íntegra da nota abaixo:
"A TIM repudia veementemente qualquer situação de violência, abuso ou assédio e esclarece que o caso se encontra sob apuração sigilosa por parte das autoridades competentes.
Em função do recebimento da denúncia do Ministério Público, pelo Juiz Criminal, a empresa demitiu os dois colaboradores.
A empresa lamenta a situação exposta pela ex-colaboradora e informa que entrou em contato com a mesma para prestar apoio e suporte psicossocial a ela e a sua família. A empresa esclarece que qualquer decisão tomada com relação a seus colaboradores é sempre feita de forma imparcial e baseada em fatos apurados e documentados.
Ressalta-se, ainda, que a demissão da ex-colaboradora se deve a eventos pregressos vinculados à relação de trabalho e totalmente alheios aos fatos relatados."
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