Candidatos milionários dominam a corrida para prefeituras em Minas Gerais
A lista considera o valor declarado pelos concorrentes ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Por Plox
19/08/2024 19h06 - Atualizado há 9 meses
Os candidatos mais ricos nas eleições municipais de 2024 em Minas Gerais foram revelados, com fortunas impressionantes declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Geovânio Macedo (PSD), prefeito de Pimenta, lidera a lista com uma declaração de R$ 136,9 milhões em bens, sendo o mais rico entre os concorrentes. Abaixo dele, Juracy Freire (PSD), que busca a reeleição em Porteirinha, declarou R$ 66,7 milhões.

Mais candidatos milionários na disputa
Wanderli (Rede Sustentabilidade), concorrendo à Prefeitura de Gonzaga, ocupa a terceira posição, com R$ 47 milhões declarados. Logo após, Otacilinho (PSB), de Conceição do Mato Dentro, aparece com R$ 42,5 milhões, seguido por Dr. Wagner (MDB), atual prefeito de Miradouro, que busca a reeleição com R$ 35,5 milhões em patrimônio.
Fortunas acima de R$ 30 milhões
Outros candidatos que ultrapassam a marca dos R$ 30 milhões incluem Lindouro (PT), de Alvinópolis, com R$ 32,5 milhões; Jarbinhas (PSDB), ex-prefeito de Guaxupé, com R$ 31,7 milhões; e Maurício Nazaré (PSD), que disputa a Prefeitura de Itaúna, com R$ 30,8 milhões.
Única mulher na lista dos mais ricos
Fernanda do Praxedão (MDB), que busca a prefeitura de Tiros, no Alto Paranaíba, é a única mulher entre os mais ricos, com uma declaração de R$ 28,2 milhões. Fechando o top 10, o ex-deputado estadual Inácio Franco (PSD) declarou R$ 26,1 milhões em bens, e tenta voltar ao governo de Pará de Minas.
Vices milionários
Quando se amplia a lista para candidatos a vice-prefeito, surgem dois nomes de destaque: Célio do Columbia (Republicanos), candidato em Unaí, com R$ 107,8 milhões, e Ronaldo Sandre (PSD), que disputa a vice-prefeitura de Centralina, com R$ 84,6 milhões.
Erros de declaração ao TSE
Erros de digitação ao declarar os bens não são incomuns. Professor Crésio Campos, candidato a vereador em Ipatinga, declarou erroneamente R$ 12,1 bilhões, quando o valor real seria de R$ 12 milhões. Da mesma forma, Engenheiro João José, candidato à Câmara Municipal de Belo Horizonte, declarou R$ 381 milhões, mas o valor correto seria R$ 381 mil.