Furacão Erin obriga evacuações na Carolina do Norte
Furacão de categoria 4 se aproxima da costa leste dos EUA e aumenta risco em áreas turísticas e costeiras
Por Plox
19/08/2025 09h56 - Atualizado há 3 dias
A aproximação do furacão Erin, que alcançou a categoria 4 com ventos de até 220 km/h, levou as autoridades norte-americanas a tomarem medidas emergenciais em áreas vulneráveis da costa leste. A ordem de evacuação atingiu especialmente as ilhas de Ocracoke e Hatteras, na Carolina do Norte, conhecidas por serem destinos turísticos e lar de cerca de 5 mil pessoas.
Foto: Pixabay
O Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami, detalhou que o ciclone se encontra a aproximadamente 1.120 quilômetros a sudoeste das Bermudas e a 1.310 quilômetros a sudeste da costa da Carolina do Norte. A previsão indica que Erin continuará seu avanço entre o arquipélago das Bermudas e o litoral dos Estados Unidos ao longo da semana.
A rota do furacão sofreu uma leve alteração, aproximando-se mais do continente norte-americano do que o esperado inicialmente. Essa mudança gerou um alerta de maré alta e tempestade tropical em vários condados costeiros da Carolina do Norte. Os ventos ciclônicos se expandem por até 130 quilômetros a partir do olho da tempestade, enquanto as rajadas de tempestade tropical alcançam até 370 quilômetros.
“Ondas gigantes de até 15 metros e correntes de ressaca que representam risco à vida”
, advertiu o boletim do NHC, que reforça a necessidade de evacuação imediata nas áreas afetadas.
A previsão meteorológica também aponta chuvas fortes nas Ilhas Turks e Caicos, assim como no sudeste e centro das Bahamas, com volumes de água entre 50 e 100 milímetros e picos que podem alcançar até 150 milímetros, o que pode provocar inundações repentinas e deslizamentos de terra.
O furacão Erin nasceu como uma tempestade tropical na última segunda-feira nas proximidades de Cabo Verde, região onde foram registradas sete mortes. Na sexta-feira, ele já havia ganhado força e se transformado oficialmente em furacão. Durante o último fim de semana, o fenômeno causou ventos e chuvas sobre o Caribe, especialmente em Porto Rico, embora sem deixar danos significativos.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) manteve a previsão de uma temporada de furacões mais intensa do que o habitual no Atlântico. A expectativa é de que ocorram entre 13 e 18 tempestades tropicais, das quais de cinco a nove podem evoluir para furacões com potencial destrutivo.